José Henrique Lopes, do R7
Ricardo Stuckert/PR
Dilma fez sua estreia em fóruns internacionais ao participar da reunião
de cúpula do G20, na Coreia do Sul, em novembro
de cúpula do G20, na Coreia do Sul, em novembro
A petista Dilma Rousseff receberá de suas mãos a tarefa de dar continuidade a uma diplomacia que ficou marcada, sobretudo, pela articulação com as demais nações do hemisfério Sul e pela busca por uma crescente integração com os vizinhos sul-americanos.
Trata-se de uma missão que, para o cientista político Luiz Alberto Moniz Bandeira, especialista em política externa brasileira, deve ter como objetivo maior preservar a conquista principal de Lula: a autonomia internacional do Brasil e a sua transformação em uma potência política global.
O professor espera que Dilma dê continuidade ao legado do antecessor e mentor político. Em novembro, os dois foram juntos à reunião de cúpula do G20, na Coreia do Sul. Foi a estreia da ex-ministra da Casa Civil em fóruns internacionais já como presidente eleita.
- O governo do presidente Lula tratou de ampliar a autonomia internacional do Brasil e projetá-lo como uma potência política global. Não há a menor dúvida de que Dilma dará continuidade a essas diretrizes da política externa.
Em um documento que apresentou no fim da campanha, intitulado “13 compromissos programáticos para debate na sociedade brasileira”, Dilma reservou um tópico à política externa.
Nele, a presidente eleita menciona alguns dos principais eixos da linha seguida pelo atual governo, como o compromisso com os processos de integração sul-americana e latino-americana, a cooperação Sul-Sul e a solidariedade com países pobres e em desenvolvimento.
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