Mesmo sem pôr fim à polêmica criada, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) oficializou ontem a unificação dos títulos da Taça Brasil e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa - disputados entre 1959 e 1970 - equivalentes às conquistas do Brasileirão. Dessa forma, os maiores beneficiados foram Santos e Palmeiras, que tornaram-se os maiores campeões nacionais com oito títulos cada, seguidos por São Paulo (seis), Flamengo (cinco), e Corinthians e Vasco (quatro).
As polêmicas giram em torno dos argumentos utilizados pela CBF para validar os títulos, como por exemplo, de que eram os torneios mais importantes da época. Outro ponto crucial foi Pelé. Como o Rei do Futebol, que já conquistara tudo no Santos e na Seleção, ainda não era campeão brasileiro? Enfim, o maior artilheiro de todos os tempos esteve presente ontem ao evento de oficialização e recebeu as medalhas referentes aos títulos.
"Fico feliz de estar aqui em nome de todos aqueles que passaram naquela época. Dos presidentes aos roupeiros, que limpavam as nossas chuteiras, é uma honra, uma alegria muito grande eu estar aqui representando a todos que fizeram isso ser possível. E espero que a garotada de agora, os jovens de agora, reconheçam esses títulos. A gente tratava aquelas competições como títulos nacionais", afirmou Pelé.
Outros que estiveram presentes foram o presidente do Santos, Luis Álvaro Ribeiro, que ostentou as seis faixas conquistadas pelo Peixe na época (1961, 1962, 1963, 1964, 1965 e 1968), e o presidente em exercício do Palmeiras, Salvador Hugo Palaia, que recebeu as marcas referentes a 1960, 1967 (duas) e 1969.
"Reconhecer o passado é respeitar aqueles que fizeram a nossa história", afirmou o ex-presidente da CBF e da Fifa, João Havelange. Além de Santos e Palmeiras, os outros clubes beneficiados com as mudanças foram o Bahia (campeão de 1959), o Cruzeiro (1966), o Botafogo (1968) e o Fluminense (1970).
"Fui procurado com uma vasta documentação em que os clubes pediam o reconhecimento dos campeonatos de 1959 a 1970. A CBF está tomando uma decisão histórica na medida que reconhece um passado de ouro do futebol brasileiro. Por isso como presidente da CBF tenho o orgulho de parabenizar jogadores e torcedores de Santos, Palmeiras, Botafogo, Fluminense, Bahia e Cruzeiro", concluiu o presidente da CBF, Ricardo Teixeira.
O assunto da unificação dos títulos brasileiros é tão passível de discussão que veio parar no Grande ABC. O Santo André, que garantiu a taça da Copa do Brasil de 2004, também se considera campeão do Brasileirão. Se analisar à risca, a fórmula de disputa da competição, mesmo que atualmente esteja inchada, é semelhante à da extinta Taça Brasil, que reunia campeões de cada Estado.
No entanto, o argumento utilizado pelo presidente do Esporte Clube Santo André, Celso Luiz de Almeida, é outro. "Acho que o campeão da Copa do Brasil também é campeão brasileiro, afinal os vencedores de ambas as competições têm os mesmos direitos, que seria a participação na Copa Libertadores", afirmou o dirigente. "E vencemos clubes como Atlético-MG, Palmeiras e Flamengo, contra 72 mil torcedores, não é para qualquer um."
Diferentemente de Santos, Palmeiras, Fluminense e Cruzeiro, porém, o Santo André não tem tanta força na CBF para reivindicações. "Não adianta. Somos muito pequenos perto desses clubes que têm grandes torcidas e patrocinadores. Fora a tradição... Como o Pelé, com tantas conquistas, não era considerado campeão brasileiro?", questionou Celso Luiz. "Mesmo assim, o Santo André já deu motivos para se considerar campeão brasileiro", concluiu, referindo-se aos acessos às Séries A e B do Nacional, o vice-paulista, a Copa Estado e a Copinha de Juniores.
As polêmicas giram em torno dos argumentos utilizados pela CBF para validar os títulos, como por exemplo, de que eram os torneios mais importantes da época. Outro ponto crucial foi Pelé. Como o Rei do Futebol, que já conquistara tudo no Santos e na Seleção, ainda não era campeão brasileiro? Enfim, o maior artilheiro de todos os tempos esteve presente ontem ao evento de oficialização e recebeu as medalhas referentes aos títulos.
"Fico feliz de estar aqui em nome de todos aqueles que passaram naquela época. Dos presidentes aos roupeiros, que limpavam as nossas chuteiras, é uma honra, uma alegria muito grande eu estar aqui representando a todos que fizeram isso ser possível. E espero que a garotada de agora, os jovens de agora, reconheçam esses títulos. A gente tratava aquelas competições como títulos nacionais", afirmou Pelé.
Outros que estiveram presentes foram o presidente do Santos, Luis Álvaro Ribeiro, que ostentou as seis faixas conquistadas pelo Peixe na época (1961, 1962, 1963, 1964, 1965 e 1968), e o presidente em exercício do Palmeiras, Salvador Hugo Palaia, que recebeu as marcas referentes a 1960, 1967 (duas) e 1969.
"Reconhecer o passado é respeitar aqueles que fizeram a nossa história", afirmou o ex-presidente da CBF e da Fifa, João Havelange. Além de Santos e Palmeiras, os outros clubes beneficiados com as mudanças foram o Bahia (campeão de 1959), o Cruzeiro (1966), o Botafogo (1968) e o Fluminense (1970).
"Fui procurado com uma vasta documentação em que os clubes pediam o reconhecimento dos campeonatos de 1959 a 1970. A CBF está tomando uma decisão histórica na medida que reconhece um passado de ouro do futebol brasileiro. Por isso como presidente da CBF tenho o orgulho de parabenizar jogadores e torcedores de Santos, Palmeiras, Botafogo, Fluminense, Bahia e Cruzeiro", concluiu o presidente da CBF, Ricardo Teixeira.
Santo André também exige título
O assunto da unificação dos títulos brasileiros é tão passível de discussão que veio parar no Grande ABC. O Santo André, que garantiu a taça da Copa do Brasil de 2004, também se considera campeão do Brasileirão. Se analisar à risca, a fórmula de disputa da competição, mesmo que atualmente esteja inchada, é semelhante à da extinta Taça Brasil, que reunia campeões de cada Estado.
No entanto, o argumento utilizado pelo presidente do Esporte Clube Santo André, Celso Luiz de Almeida, é outro. "Acho que o campeão da Copa do Brasil também é campeão brasileiro, afinal os vencedores de ambas as competições têm os mesmos direitos, que seria a participação na Copa Libertadores", afirmou o dirigente. "E vencemos clubes como Atlético-MG, Palmeiras e Flamengo, contra 72 mil torcedores, não é para qualquer um."
Diferentemente de Santos, Palmeiras, Fluminense e Cruzeiro, porém, o Santo André não tem tanta força na CBF para reivindicações. "Não adianta. Somos muito pequenos perto desses clubes que têm grandes torcidas e patrocinadores. Fora a tradição... Como o Pelé, com tantas conquistas, não era considerado campeão brasileiro?", questionou Celso Luiz. "Mesmo assim, o Santo André já deu motivos para se considerar campeão brasileiro", concluiu, referindo-se aos acessos às Séries A e B do Nacional, o vice-paulista, a Copa Estado e a Copinha de Juniores.
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