quarta-feira, 21 de agosto de 2013

SP: Marcelo contou que tinha matado família, dizem colegas de escola

O estudante Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13, contou para dois amigos de classe que havia matado os pais, a avó e a tia-avó. A revelação foi feita, segundo os colegas, no último dia 5, minutos antes do início das aulas.
Segundo as investigações da polícia, o garoto foi à escola horas depois de matar os parentes, voltou para casa, na Brasilândia (na zona norte de São Paulo), e se suicidou.
Os dois alunos prestaram depoimento ontem à tarde no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), acompanhados dos pais.
Para um dos colegas, Marcelo confessou ter matado os pais; para o outro, a avó e a tia-avó. Um dos alunos afirmou que Marcelo lhe perguntou: “Se eu morrer, você vai sentir minha falta?”. Os dois estudantes disseram não ter acreditado em Marcelo.
Segundo os colegas, Marcelo contou que aprendeu a atirar em um estande de tiro.

O CASO
De acordo com a principal linha de investigações, Marcelo matou a família, dirigiu com o carro dos pais até a escola, frequentou as aulas de manhã e retornou para casa de carona. Na sequência, ele se matou.
A Polícia Militar disse que investiga também a acusação de que Andreia teria sido convidada a participar de roubos a caixas eletrônicos. A informação foi dada pelo deputado estadual Olímpio Gomes (PDT), major da reserva da PM. Ele denunciou o caso à Corregedoria da corporação.

Agora, pacientes com câncer de próstata terão mais uma opção de tratamento menos agressivo.

Vivian Carrer Elias
Antibiótico Amoxil passará a ser produzido por laboratório da Fiocruz, no Rio de Janeiro
Câncer de próstata: Novo uso de medicamento contra a doença em metástase é novo aliado no tratamento (Thinkstock)
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou na última semana uma nova indicação para a abiraterona, medicamento contra o câncer de próstata em metástase. A partir de agora, essa droga poderá ser usada em pacientes que deixaram de responder à terapia hormonal convencional — que é à base de remédios orais e é a primeira etapa do tratamento — e antes de iniciarem a quimioterapia. Assim, homens que sofrem com a doença terão mais uma opção para controlar o câncer antes de precisarem ser submetidos ao tratamento quimioterápico, que é muito mais agressivo por desencadear uma série de efeitos adversos.
Conforme explica José Augusto Rinck Junior, oncologista clínico do Hospital A. C. Camargo, o início do tratamento contra o câncer de próstata metastático consiste em reduzir os níveis de testosterona no organismo do paciente, já que o hormônio é fundamental para que os tumores consigam crescer e se proliferar. É o que faz a terapia hormonal, que, embora não promova a cura, controla a progressão da doença. “Porém, chega um momento em que o indivíduo se torna resistente a esse tratamento. E é aí que entramos com a quimioterapia”, disse o médico ao site de VEJA. Segundo ele, todo paciente com câncer de próstata que entra em metástase precisa, em algum momento, da quimioterapia.