quinta-feira, 10 de setembro de 2020

BAHIA Mortes violentas registraram queda de 9,7%, no segundo semestre

 

Foto: Alberto Maraux

As mortes violentas (homicídio, latrocínio e lesão dolosa seguida de morte) registraram queda de 9,7%, no segundo semestre de 2020, na Bahia.

Nos meses de julho e agosto, deste ano, foram contabilizados 727 casos, contra 805 no mesmo período de 2019.

Separando por macrorregiões, na capital baiana, a polícia registrou 148 mortes em 2020, contra 156, no ano passado.

Nas treze cidades da Região Metropolitana de Salvador (RMS), aconteceram 83 casos, este ano, enquanto em 2019, foram computados 108.

Fechando os dados, nas 403 cidades do interior da Bahia ocorreram 496 mortes violentas, em 2020, contra 541 registros no ano passado.

Fonte Ascom Ba

Ministro da Educação diz que parte dos jovens são "verdadeiros zumbis existenciais": "Não acreditam mais em nada"

 Por: Isac Nóbrega/PR  Por: Redação BNews

[Ministro da Educação diz que parte dos jovens são

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou nesta quarta-feira (10) que parte dos jovens no Brasil se tornaram "verdadeiros zumbis existenciais". Impulsionados pela "desconstrução" absoluta de preceitos fundamentais, na visão do pastor presbiteriano, muitos deles "não acreditam mais em nada".

"Nós temos hoje no Brasil, motivados creio eu, meu diagnóstico, por essa quebra de absolutos e de certezas, verdadeiros zumbis existenciais. Não acreditam mais em nada, desde Deus a política. Eles não têm nenhuma motivação", disse Milton, durante evento de lançamento de políticas contra a mutilação e o suicídio.

Segundo o líder do MEC, que substituiu Abraham Weintraub, alvo de inquérito do Supremo Tribunal Federal, este "vazio" motiva muitos adolescentes a tirarem "a própria vida".

A informação destoam do posicionamento de especialistas em prevenção ao suicídio, que alertam para a inexistência de relação entre a religiosidade e a prática.

"Nós vivemos em um tempo de desconstrução de tudo. De tudo o que é valor, de tudo o que é absoluto. De todas as certezas da vida", disse. "Não há mais uma juventude que acredite nas coisas como Deus, religião, política e família. Eles perdem totalmente o referencial", defendeu Milton.

O pastor, no passado, sugeriu o uso de castigos físicos para educar crianças com "dor", apesar da probição do Estatuto da Criança e do Adolescente após a ser promulgada a Lei da Palmada, em 2014.

Bahia deu um grande exemplo no combate contra o coronavírus, diz Drauzio Varella

Por Lucas Arraz BN

Bahia deu exemplo no combate contra o coronavírus, diz Drauzio Varella

Médico oncologista, cientista e escritor, Drauzio Varella elogiou nesta quarta-feira (9) o trabalho coordenado da prefeitura de Salvador e do governo do estado no combate ao coronavírus. Para o médico, a Bahia deu um exemplo com a união e orientações conjuntas determinadas pelo governador Rui Costa (PT) e o prefeito ACM Neto (DEM) na crise de saúde. 

“Dois gestores de partidos rivais na disputa por votos se uniram e deram uma mensagem clara à população”, elogiou o médico em entrevista ao Isso é Bahia, de A Tarde FM e Bahia Notícias. 

 

O médico também analisou a posição do governo federal e os possíveis impactos de falas do presidente Jair Bolsonaro na pandemia: “O fundamental nesses casos é ter uma coordenação central para que as medidas de proteção sejam tomadas de forma uniforme no país inteiro. Não podemos ter um lugar que fala contra o isolamento, outro contra a máscara. A orientação tem que ser única no país inteiro para não haver contradições. No Brasil, as contradições se estabeleceram logo de cara com o governo federal pregando contra o isolamento e a máscaras. Esse choque confundiu a população brasileira”. 

 

As contradições em orientações, segundo o médico, geraram um padrão de pandemia diferente no país. “Nos países europeus, tivemos um pico da doença e depois uma queda rápida do número de casos. No Brasil, nós chegamos no pico e estabelecemos um platô com cerca de mil mortes por dia. Vivemos uma epidemia com alto grau de transmissão depois de seis meses que ela começou no país”, relatou. 

 

Neste cenário, o médico opinou contra o relaxamento das medidas de isolamento no país, mas reconheceu a dificuldade de se manter as pessoas em casa por muitos meses: “A população está se aglomerando. Muita gente saindo sem usar máscara e não sabemos quais serão as consequências disso”. 

 

PANDEMIA NA BAHIA
O número de casos ativos continua reduzindo na Bahia e, nesta terça-feira (8), apresenta dados semelhantes ao verificado no mês de maio. De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), dos 272.814 registros da Covid-19 no estado, apenas 7.841 são considerados casos ativos.

 

Nas últimas 24h foram registrados 851 novos casos, a uma taxa de crescimento de 0,3%. Já o número de óbitos no mesmo período foi de 41. O total de mortes acumuladas em decorrência da doença é de 5.734, segundo a pasta. 


Fonte: bahianoticias