Argentina
O encontro com Cristina Kirchner deve selar acordo para construir usinas
Dilma desembarca na segunda-feira, em Buenos Aires, para a sua primeira viagem internacional após a posse. O roteiro foi escolhido pela proximidade estratégica entre os dois países e pela importância da Argentina como parceiro comercial.
A presidente confirmou que a primeira viagem ao exterior reforça a importância que o Brasil dá às parcerias na América do Sul e considerou que "a Argentina é dos fatores fundamentais de nossa política externa".
No encontro com a presidente Cristina Kirchner será assinado acordo para construção de um reator nuclear. Mas o ponto delicado da viagem será a reunião de Dilma com as mães e avós da Praça de Mayo, que se tornaram famosas pela procura de seus filhos e netos desaparecidos durante a ditadura argentina e para exigir o processo dos responsáveis por estes crimes. A inclusão do encontro na agenda foi um pedido da própria Dilma, que participou de grupos guerrilheiros e foi torturada no Brasil.
O embarque estava previsto para o final da tarde de domingo, mas Dilma o adiou para a manhã de segunda-feira. A agenda em Buenos Aires se resumirá a este dia. O subsecretário-geral do departamento da América do Sul, Central e do Caribe do Itamaraty, embaixador Antônio Simões, ao falar do acordo nuclear, informou que os dois países vão desenvolver tecnologias com o objetivo de construir dois reatores multipropósito, ou seja, que atenderá a diferentes áreas, inclusive médica.
Fonte: Diário do Nordeste