sexta-feira, 7 de outubro de 2016

PT amadurece decisão de mudar nome e sigla

Manifestantes protestam atrás de bandeira do PT em São Paulo
17/08/2015 REUTERS/Nacho Doce

Após o fracasso eleitoral do dia 2, ganhou força no PT (Partido dos Trabalhadores) a proposta de mudança de nome e de sigla, para evitar a debandada de militantes do partido devastado pela corrupção, segundo o colunista político do Metro Jornal Claúdio Humberto

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dirigentes petistas se assustaram com o resultado das urnas, mostrando que o PT encolheu 63%, e agora avaliam a necessidade de “mudar para sobreviver”, antes que a eleição de 2018 decrete a extinção do partido. O temor no PT é de que sua extinção venha a ser precipitada com uma possível prisão de Lula. Sem ele, o PT acabaria, avaliam dirigentes.

Estimativas internas indicam que em 2018 o PT somente deve eleger 30 deputados federais, se tanto. Hoje são 58, mas elegeu 70 em 2014. Um obstáculo para o partido mudar de nome é a autoria da proposta: o ex-ministro Tarso Genro é de facção contrária à de Lula.

Até rivais já mudaram de nome


Em 1998, o PFL (Partido da Frente Liberal) tinha a maior bancada na Câmara: 105 deputados eleitos. Em 2007, o PFL virou DEM (Democratas). Em 2014, elegeu 28 deputados. (Fonte: blogdoclebervieira)

Bahia assina TAC para contratação de pessoal administrativo e operacional para escolas da rede pública estadual

Estado da Bahia assina TAC para evitar novos calotes de terceirizados
Alberto Balazeiro diz que solução é transitória | Foto: Bahia Notícias

O Ministério Público do Trabalho (MPT), o Ministério Público da Bahia (MP-BA) e o governo do Estado assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) nesta quinta-feira (6) com previsão de contratação de merendeiros, copeiros, porteiros, faxineiros e pessoal de apoio administrativo e operacional para escolas da rede pública estadual através do Regime Especial de Direito Administrativo (Reda). 

Os contratos de serviço terão prazo máximo de um ano, período em que as secretaria da Educação e da Administração terão que promover a licitação para contratação por meio de novo modelo. A medida tem caráter excepcional e foi adotada para evitar maiores prejuízos para os alunos da rede estadual e para os empregados terceirizados. De acordo com o procurador-chefe do Trabalho, Alberto Balazeiro, a solução é transitória para evitar danos a trabalhadores terceirizados do Estado. 

Segundo Balazeiro, o Reda surgiu como medida alternativa para que as escolas possam contar com esses serviços através da licitação. O MPT afirma que, desde que o Estado rescindiu contratos com empresas de terceirização para adequá-los à Lei Anticalote, cerca de 11 mil trabalhadores permanecem sem receber salários, pois quatro empresas não repassaram os pagamentos. No TAC, o Estado da Bahia se comprometeu a pagar os salários atrasados dos terceirizados, caso as empresas não quitem os salários até o quinto dia útil do mês.