quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Violência contra a mulher: falta de perspectiva de gênero atrapalha atendimentos


Da Agência Brasil
Especialistas criticaram a falta da perspectiva de gênero nos atendimentos públicos de situações de violência contra a mulher, durante debate sobre a política de atendimento ocorrido na noite de ontem (19), na Defensoria Pública do Estado de São Paulo.

A militante feminista Amelinha Teles disse que houve avanços jurídicos no enfrentamento à violência contra a mulher. Segundo ela, além da Lei Maria da Penha, delegacias e serviços públicos foram criados. “As conquistas foram grandes, no entanto, a violência não diminuiu”, disse Amelinha. “Enfrentar a violência contra a mulher é enfrentar uma revolução”, acrescentou.

Amelinha destacou o pioneirismo da Casa Eliane de Grammont, um centro de referência do município que atende mulheres vítimas de violência desde a década de 1990, e disse que “o Brasil é o sétimo país nos assassinatos de mulheres. A cada duas horas, uma mulher é morta por violência de gênero”.

Apesar dos avanços, segundo ela, os serviços de atendimento às mulheres vítimas de violência ainda é precário e que o orçamento destinado a políticas públicas é baixo. Para a militante, é importante investir em profissionais capacitados, a fim de que eles compreendam a profundidade e complexidade do serviço. “Não tem política pública sem profissionais que a levem para frente.”

MS: Empresário tira a roupa ao ter entrada barrada em agência bancária

A empresária fez um desabafo e publicou própria foto seminua no Facebook, dizendo que tirou a roupa em um ato de revolta com o tratamento sofrido na agência bancária (Foto: Reprodução)

Uma empresária de 52 anos teve a entrada barrada em uma agência bancária e, nervosa, tirou a roupa e ficou seminua como forma de protesto. O caso aconteceu na cidade de Aquidauana, em Mato Grosso do Sul. A mulher, Zenilda Duarte, vai responder na Justiça por ato obsceno.

Em um post nas redes sociais, a mulher desabafou e disse que se sentiu humilhada ao ser barrada no banco, e relatou o caso. “Cheguei ao banco com dois minutos para abrir e na fila já fui tirando tudo que não pode entrar como óculos, moeda, tudo que sei que não pode eu tirei e já coloquei em uma caixinha”, disse a empresária em entrevista ao G1.

“Fui tentar passar pela porta e não consegui. O guarda pediu para eu tentar novamente e não consegui. Me dirigi ao funcionário do banco e disse tudo o que tinha na minha bolsa. Tinha uns objetos da igreja e ele disse que era aquilo que estava atrapalhando. Tirei os objetos, tentei de novo e não consegui”, disse Zenilda para o portal do Mato Grosso do Sul.

Câmara aprova em 2º turno redução da maioridade penal para 16 anos

Nathalia Passarinho e Fernanda CalgaroDo G1, em Brasília

Redução só vale para crime hediondo, homicídio doloso e lesão com morte. Proposta agora segue para o Senado, onde passará por duas votações.


Foto Google

Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (19) em segundo turno, por 320 votos a favor, 152 contra e 1 abstenção, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que reduz maioridade idade penal de 18 para 16 anos no caso de crimes de homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte e crimes hediondos, como o estupro. O texto segue agora para o Senado, onde precisará passar por duas votações para ser promulgado.

A matéria foi aprovada em primeiro turno no início de julho, com 323 votos favoráveis e 155 contra, sob protestos de deputados contrários à mudança constitucional. Um texto um pouco mais abrangente havia sido rejeitado pelo plenário na véspera, mas após uma manobra regimental, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), colocou o tema novamente em votação e o texto acabou passando.

Após a sessão desta quarta, Cunha disse que o resultado era esperado. “Eu disse que ninguém mudaria o voto. Eu achei que daria até um pouco menos, pelo tamanho do quórum que tinha. Acabou dando mais votos [que no primeiro turno]”, afirmou o peemedebista, que é defensor da redução da maioridade.
Pela proposta aprovada pela Câmara, os jovens de 16 e 17 anos terão que cumprir a pena em estabelecimento penal separado dos menores de 16 e maiores de 18. Após completar 18 anos, eles irão para presídios comuns. A votação ocorreu sem a presença de manifestantes no Salão Verde e com as galerias do plenário vazias.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Líderes de protestos vão manter pressão sobre governo

Do MSM
'Revoltados Online' já articulou um próximo protesto, com data marcada: 7 de setembro, em frente ao Congresso Nacional, em Brasília


© Fornecido por Notícias ao…

Os líderes dos principais movimentos que pedem a saída da presidente Dilma Rousseff ainda não marcaram nenhuma manifestação mas já avisaram que não darão trégua - tudo dependerá do cenário político no Congresso Nacional, segundo a Folha.

Um dos coordenadores do 'Movimento Brasil Livre' (MBL), Kim Kataguiri, afirma que o plano é que os manifestantes continuem as mobilizações até "o PT cair". Renan Santos, também do MBL, convocou seguidores a atacarem o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), por este ter feito acordo com a presidente recentemente. Graças ao apoio do peemedebista, as contas do governo no Tribunal de Contas da União (TCU) foram julgadas na semana passada, o que fez com que Dilma ganhasse fôlego no Congresso.

domingo, 16 de agosto de 2015

BA: Manifestantes vão ao Farol da Barra e pedem a saída da presidente Dilma

Foto: Thiago Dannemann
Manifestantes no Farol da Barra, em Salvador

De verde e amarelo, eles pediam a saída da presidente e do PT

Comandados por grupos nas redes sociais, cerca de 4 mil manifestantes (segundo cálculos da Polícia Militar) começaram a se reunir por volta das 9 horas desta manhã ensolarada de domingo (16/8), no Porto da Barra, em Salvador, para protestarem contra o governo da presidente Dilma Rousseff.

Com gritos de "Fora, Dilma!", eles se vestiam, em sua maioria, com roupas nas cores verde e amarelo e pintavam o rosto com faixas nas mesmas cores.

Jacqueline Seixas, soteropolitana e produtora de eventos, participava do protesto e se mostrava indignada. "É muita corrupção, é muita indignação. Muita mentira no governo dessa mulher [Dilma Rousseff]. Ela precisa sair da presidência. Algo tem que melhorar com a saída dela. Desde que ela assumiu o poder, o Brasil está uma bagunça", disse.

Jaqueline Seixas pedia um "basta" à corrupção - Foto: iG Bahia
Entre os manifestantes havia, inclusive, quem defendesse uma intervenção militar no País. Outros apoiavam o trabalho feito na Operação Lava-Jato pelo juiz Sérgio Moro.
Também se via cartazes pedindo a prisão do ex-presidente Lula e associando-o ao esquema investigado na Operação Lava-Jato.

Manifestante pede a volta dos militares; rostos eram pintados antes da manifestação - Fotos: iG Bahia

O verde e o amarelo predominaram; e houve apoio ao juiz Sérgio Moro - Fotos: iG Bahia
Salvador é umas das cerca de 270 cidades no País em que protestos contra o governo Dilma foram marcados para este domingo. Atos foram agendados em todos os Estados, pela manhã e à tarde.
A expectativa - inclusive por parte do governo - é pelo balanço final com o número de participantes. No primeiro protesto, dia 15 de março, foram 2 milhões; e 560 mil no dia 12 de abril.
No Planalto, apostava-se, na manhã deste domingo, em números menores.
Em Salvador
Do Porto da Barra, os participantes caminharam até o Farol, um percurso de 700 metros (nas manifestações anteriores eles foram do Farol à estátua do Cristo, próximo ao Bairro de Ondina).

Os manifestantes se concentraram no Porto da Barra e se deslocaram em direção ao Farol - Fotos: iG Bahia
Muitos carregam no peito um adesivo escrito "Eu sou Moro", em apoio ao juiz da Lava-Jato.
Outros promovem um apitaço e pedem tanto a saída da presidente Dilma quanto a do ministro Dias Tófolli, do STF-Supremo Tribunal Federal, que consideram simpatizante das causas petistas.
E integrantes do Movimento Brasil Livre aproveitaram a concentração para colher assinaturas em defesa da criação de um projeto de lei contra a corrupção, inspirado em ação do Ministério Público.

Cartazes pedem a saída de Dilma Rousseff, do PT e de Dias Tófolli - Fotos: iG Bahia
Famílias foram juntas à manifestação, levando até cachorros. Elas apitam, batem panelas, exibem bandeiras do Brsil e gritam "slogans" contra a presidente Dilma Rousseff.
Entre os políticos, o deputado federal Jutahy Magalhães (PSDB-BA) defendeu os protestos. "As pessoas não estão aguentando mais." O Psol, no entanto, evitou a manifestação, por condenar o movimento em defesa do "impeachment" da presidente.
O partido, que é de oposição, considera que uma saída de Dilma Rousseff beneficiaria exatamente o PSDB de Jutahy Magalhães.
Geddel Vieira Lima (PMDB) e José Carlos Aleluia (DEM-BA) - Fotos: iG Bahia
Presente, o deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA), disse que "a certeza de que não podemos contiuar mais 3 anos e meio com o poder em maos de Dilma só faz aumentar". Segundo ele, a ida do povo às ruas dá suporte político e emocional ao processo de "impeachment". Para Aleluia, a presidente "já não governa. Ninguém a obedece mais".
Já o deputado federal João Gualberto (PSDB-BA) criticou a agenda positiva sugerida pelo presidente do Senado, Renan Calheiros. De acordo com o deputado baiano, "Renan é pessoa sem a menor credibilidade".
Geddel Vieira Lima, presidente do PMDB na Bahia, apenas posou para fotos, sem declarações. O partido integra a base de apoio ao governo (o vice-presidente Michel Temer é do PMDB), mas Geddel defende a ruptura com o PT.

Famílias inteiras foram ao protesto, em Salvador - Fotos: iG Bahia
E os vendedores ambulantes aproveitaram a concentração para vender objetos nas cores verde e amarela, como Nath Conceição, por exemplo, que votou em Dilma Rousseff e agora apoia os protestos. "Dilma mexeu com os meus direitos trabalhistas e isso é inaceitável", disse.

Médicos se juntaram ao protesto contra o governo Dilma - Foto: iG Bahia
Integrantes da OMB-Ordem dos Médicos do Brasil, estiveram na manifestação, vestidos de verde e amarelo e carregando uma bandeira do Brasil.
Ao final do percurso, muitos dos participantes cantaram o Hino Nacional.
Havia manifestantes inclusive no alto do Farol da Barra.

Manifestantes no alto do Farol da Barra - Foto: iG Bahia

No final do protesto os manifestantes ocuparam parte do gramado à frente do Farol - Foto: iG Bahia

Protesto contra Dilma cresce e reúne 135 mil em São Paulo, diz Datafolha

Número é maior que os 100 mil contabilizados em abril, mas inferior aos 210 mil da primeira manifestação, em março

Manifestantes começaram a chegar à avenida Paulista às 12h, antes do horário de início do protesto

David Shalom/iG São Paulo

O protesto contra a presidente Dilma Rousseff (PT) neste domingo (16) em São Paulo reuniu 135 mil pessoas, segundo o Datafolha. O número é maior que os 100 mil da última manifestação, realizada em 12 de abril, mas menor que os 210 mil da primeira, em 15 de março. 
O Movimento Brasil Livre, um dos organizadores, calcula que 1 milhão de pessoas participaram do ato, realizado na avenida Paulista. A Polícia Militar ainda não divulgou as suas estimativas.
Embora o protesto estivesse marcado para as 14h, os participantes começaram a chegar ao ponto de encontro por volta das 12h, e o ato se estendeu até pouco depois das 18h. Não houve ocorrências maiores, mas um motociclista foi agredido por manifestantes que defendem uma intervenção militar  no País.
Além de São Paulo, os protestos ocorreram em ao menos outras 19  das 27 capitais, além de cidades no exterior. Em Brasília, a manifestação foi realizada pela manhã e reuniu 25 mil pessoas - número semelhante ao de 12 de abril. Em Belo Horizonte, 6 mil se reuniram na Praça da Liberdade, ante os 5 mil do protesto anterior.  Em Porto Alegre, foram 20 mil. As informações são das polícias militares.
IG São Paulo

Projeto de aposentadoria especial para Radialistas deve ter prioridade em Brasília

ANRADIO está intensificando trabalho junto aos parlamentares

O presidente da Associação Nacional dos Radialistas (ANRADIO), Hélio Correa, reuniu-se com o diretor de Comunicações da Câmara dos Deputados, deputado Cleber Verde (PRB/MA). O parlamentar tem atuado de forma constante nas questões que envolvem o meio e declarou que irá tratar como prioridade, o projeto de aposentadoria especial para os profissionais da radiocomunicação, em tramitação na Casa.

O deputado ressaltou que é preciso levar esclarecimento aos demais parlamentares sobre a necessidade de mudar o regime de tramitação do projeto. "É preciso buscar entendimento, esclarecendo a necessidade de mudar o regime de tramitação da matéria. O radialista precisa ter o seu direito a Carteira Nacional, a aposentadoria especial, em função da dedicação profissional a qual se dedica, sendo uma atividade laboral bem diferente das demais. Acreditamos ser este o rumo a seguir", comenta o deputado.