domingo, 19 de abril de 2015

Oito mortos em chacina no Pavilhão 9, da torcida organizada do Corinthians no sábado (18)

Crime ocorreu na noite de sábado, véspera de jogo contra o Palmeiras, mas delegado descarta hipótese de briga de torcida

Festa na quadra da Pavilhão 9, em São Paulo
Reprodução/Facebook
Festa na quadra da Pavilhão 9, em São Paulo








Oito pessoas foram mortas a tiros na noite deste sábado (18) em um ataque à quadra da Pavilhão 9, uma das torcidas  organizadas do Corinthians. A Polícia Civil descarta briga de torcida. Neste domingo (19), o time enfrentou o Palmeiras pela semifinal do Campeonato Paulista onde o Palmeiras saiu vitorioso, no tempo normal empate 2 X 2 na disputa de pênaltis o Palmeiras levou a melhor tornando se finalista do Paulistão 2015. 
Além de Dumemo, foram mortos Ricardo Júnior Leonel do Prado, de 34 anos, André Luiz Santos de Oliveira, de 29 anos, Matheus Fonseca de Oliveira, de 19 anos, Jhonatan Fernando Garzillo Massa, 21 anos, Marco Antônio Corassa Júnior de 19 anos, Mydras Schmidt Rizzo, de 38 anos, e Jonathan Rodrigues do Nascimento, 21 anos, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP).
Domingos, o Fábio DuMemo, fez parte do grupo de 12 corintianos presos na Bolívia em 2013 após a morte de um torcedor do San José atingido por um sinalizador naval.
Vítimas tiveram de se ajoelhar
Segundo a polícia, três homens entraram no local após um churrasco, por volta das 23 h,  e obrigaram as vítimas a se ajoelhar e, depois, a deitar no chão. Em seguida, efetuaram os disparos. De acordo com o delegado Arlindo José Negrão Vaz, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), outras pessoas que estavam no local conseguiram fugir.

SP: Multa de R$ 500 para quem lavar calçada com água potável entra em vigor

Imagem do Google

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), sancionou a lei que estabelece multa de até R$ 500 para quem lavar a calçada com água potável fornecida pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A decisão foi publicada sábado, 18, no Diário Oficial e já está em vigor.
De acordo com o texto aprovado, a limpeza de calçadas deverá ser feita por varrição, aspiração e outros recursos que não precisam de lavagem - exceto quando a água for de reúso, poço ou de chuva. O cidadão deverá comprovar a origem da água utilizada.
Inicialmente, o munícipe que desrespeitar a lei vai receber uma advertência por escrito. Em caso de reincidência, será aplicada uma multa de R$ 250. O valor dobrará a partir da terceira ocorrência. Os cidadãos podem recorrer da aplicação da multa, caso justifique a necessidade de lavar a calçada.
“A fiscalização e a autuação das referidas infrações, bem como a cobrança e a destinação dos recursos oriundos das multas, serão definidas de comum acordo entre o Poder Executivo e a Sabesp em regulamentação específica”, diz o texto.
Inicialmente, o Projeto de Lei 529/14, de autoria de oito vereadores, previa R$ 1 mil de punição inicial para quem lavasse o carro ou a calçada com água tratada. O texto, no entanto, foi alterado e as regras passaram a seguir a minuta de lei sugerida pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) aos prefeitos de cidades da Grande São Paulo atingidas pela seca. O próprio Haddad pediu a mudança ao considerar que a taxa seria uma medida muito impopular.
O documento do governo do Estado foi entregue em dezembro à Prefeitura.

Polícia apura se Elize Matsunaga teve ajuda para ocultar corpo do marido



A polícia de São Paulo reabriu a investigação sobre a morte do empresário Marcos Kitano Matsunaga, herdeiro do grupo Yoki, para apurar se a mulher dele, Elize Matsunaga, teve ajuda no assassinato do marido. A hipótese é que outra pessoa possa ter colaborado na tentativa de ocultar o corpo do empresário em áreas de Cotia, na Grande São Paulo.

Segundo o Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), a reabertura do caso atende um pedido do Ministério Público do Estado de São Paulo.

A suspeita é que um caseiro que já tinha trabalhado para a família tenha ajudado Elize a se livrar do corpo de Marcos. A denúncia foi feita pela própria mulher do caseiro, depois de uma briga do casal. Elize confessou o crime na época, mas alegou ter agido sozinha.

A Secretaria da Segurança Pública informou que não daria mais informações para não atrapalhar as investigações.

O caso ocorreu em maio de 2012. A família denunciou o desaparecimento do empresário no dia 21 daquele mês. Duas semanas depois, Elize foi presa e confessou ter matado o marido com um tiro na cabeça, cortado o corpo, colocado em malas e jogado partes na Estrada dos Pires, em Cotia.

Ela está na penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, à espera da realização do júri. No ano passado, o Tribunal de Justiça de São Paulo negou o pedido para que ela fosse colocada em liberdade, de acordo com o advogado dela, Luciano Santoro.