Pessoas que reivindicam uma casa do Minha Casa, Minha Vida, em Vitória da Conquista (BA) voltaram a ocupar imóveis vazios do programa federal de habitação entre a noite desta quinta e a manhã desta sexta-feira. As ocupações, que ocorriam no Condomínio Pau Brasil, onde a Caixa Econômica identificou 49 casas invadidas, se expandiram para o Condomínio Ipê, onde há cerca 50 casas vazias, segundo moradores.
Os imóveis foram entregues pela presidente Dilma Rousseff em 15 de outubro de 2013. No total, foram entregues 1.750 casas, distribuídas em quatro condomínios.
Os ocupantes disseram que invadiram os imóveis porque não conseguiram resolver o problema no setor de Habitação da prefeitura local. No Pau Brasil, na manhã desta sexta, havia apenas 10 imóveis ocupados, atendendo, em parte, determinação da Caixa para que os invasores deixassem as casas até dia 15 deste mês.
Sem acordo
Grávida de três meses, ela e o marido, Jarbas Alves Sampaio, 25 anos, estão sem emprego e disseram que não têm condições de pagar aluguel. “Tenho cadastro de seis meses no programa, quero uma casa”, disse.
“Fui à prefeitura (nesta sexta-feira) e fizeram um relatório da minha situação, mas não me garantiram nada. Disseram é que eu tinha de desocupar o imóvel, senão a polícia ia tirar”, afirmou.
A dona de casa Flávia Santos Oliveira, 22 anos, também ocupante de uma casa no Ipê, diz que vai resistir. “Tenho de ficar aqui, pois não tenho casa, nem dinheiro”, disse ela, que mora com dois filhos, de 1 ano e 7 anos, e o marido, Givaldo Nascimento Cruz, 28 anos, autônomo. Flávia não é cadastrada no programa e ficou de procurar a prefeitura na segunda-feira.
Sorte melhor, no setor de Habitação da prefeitura, teve a faxineira Selma Xavier Marinho, 31 anos, que já era cadastrada no programa e ficou durante três dias na ocupação no Pau Brasil. “Me disseram, após analisarem meu caso, que eu ia ganhar um imóvel agora em fevereiro, em outro condomínio”, afirmou Selma. (Informações Terra.com)
Sem acordo
Grávida de três meses, ela e o marido, Jarbas Alves Sampaio, 25 anos, estão sem emprego e disseram que não têm condições de pagar aluguel. “Tenho cadastro de seis meses no programa, quero uma casa”, disse.
“Fui à prefeitura (nesta sexta-feira) e fizeram um relatório da minha situação, mas não me garantiram nada. Disseram é que eu tinha de desocupar o imóvel, senão a polícia ia tirar”, afirmou.
A dona de casa Flávia Santos Oliveira, 22 anos, também ocupante de uma casa no Ipê, diz que vai resistir. “Tenho de ficar aqui, pois não tenho casa, nem dinheiro”, disse ela, que mora com dois filhos, de 1 ano e 7 anos, e o marido, Givaldo Nascimento Cruz, 28 anos, autônomo. Flávia não é cadastrada no programa e ficou de procurar a prefeitura na segunda-feira.
Sorte melhor, no setor de Habitação da prefeitura, teve a faxineira Selma Xavier Marinho, 31 anos, que já era cadastrada no programa e ficou durante três dias na ocupação no Pau Brasil. “Me disseram, após analisarem meu caso, que eu ia ganhar um imóvel agora em fevereiro, em outro condomínio”, afirmou Selma. (Informações Terra.com)