Dossiê do IPAC para reconhecimento do Ofício dos Vaqueiros como Patrimônio da Bahia já foi analisado e aprovado pelo Conselho Estadual de Cultura e está na Casa Civil para análise
Neste Natal, milhares de estudiosos, políticos, educadores, empresários, produtores culturais, gestores públicos, estudantes ou, somente, cidadãos originários do semi-árido baiano ou que sempre defenderam o reconhecimento e inserção do povo do sertão e da sua cultura nas políticas e mecanismos do poder público, têm o que comemorar. Eles ganham um presente já requerido há décadas por meio de pesquisas, estudos, relatórios e críticas de defensores da cultura sertaneja.
A Bahia pode vir a ser o primeiro estado da União a reconhecer, oficialmente, um ofício cultural. Um ofício que traduz o modo de ser e viver transformado ao longo de 300 anos em característica cultural das mais emblemáticas do Sertão baiano, o Ofício dos Vaqueiros. Entre final de novembro e início deste mês o Conselho Estadual de Cultura da Bahia (CEC, www.conselhodeculturaba.wordpress.com) analisou e aprovou dossiê sobre o Ofício dos Vaqueiros, elaborado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC).
Hoje, o dossiê se encontra na Casa Civil para análise final e deliberações do Governador do Estado. Caso a proposta seja sancionada pelo governador por decreto no Diário Oficial do Estado, o Ofício dos Vaqueiros passa a constar no Livro do Registro Especial dos Saberes e Modo de Fazer como Patrimônio Imaterial da Bahia. Além de trazer maior difusão do bem cultural o registro possibilita que essa manifestação passe a integrar a lista de prioridades nos financiamentos de programas e projetos culturais, sejam eles federais, estaduais e municipais.
Redação CORREIO 25.12.2010
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