SELEÇÃO BRASILEIRA NA SEGUNDA VISITA AO CATA, A MESMA ROTINA LUXUOSA

DOHA - A Seleção Brasileira desembarcou em Doha, no Catar, no final da noite de domingo, exatamente um ano após a primeira visita ao país do Oriente Médio. No final do ano passado, a equipe então comandada por Dunga venceu a Inglaterra por 1 a 0, gol de Nilmar.

Doze meses depois, com Mano Menezes no comando, a Seleção enfrenta a Argentina na quarta-feira. Mas apesar da mudança no corpo técnico, a programação para o clássico sul-americano será a mesma que antecedeu o duelo contra os ingleses.
A começar pela acomodação. Mais uma vez, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) escolheu o luxuoso Hotel Four Seasons, que garante aos jogadores a privacidade necessária para descansar e conta ainda com uma vista deslumbrante do Golfo Pérsico.

 

Neymar, Jucilei e Elias na chegada ao hotel. Foto: CBF/ DivulgaçãoOs atletas poderão utilizar a praia privativa para hóspedes e as concorridas piscinas do hotel. A Seleção passará boa parte do tempo concentrada, já que treinará sempre de noite para encontrar temperaturas mais amenas. A partida acontece às 20h (15h de Brasília).
Os treinos de segunda e terça-feira serão realizados nos mesmos estádios utilizados na temporada passada. Na primeira atividade, os brasileiros vão usar as dependências do Al-Gharrafa Stadium, do time que leva o mesmo nome da arena e é treinado pelo brasileiro Caio Júnior. Em 2009, o ex-técnico de Palmeiras e Flamengo recebeu os brasileiros no estádio.
Na véspera do jogo, o Brasil optou pelo reconhecimento do gramado do Khalifa Stadium. Será a única oportunidade para Mano fazer um trabalho tático ou técnico, já que na segunda os jogadores que atuaram domingo pelos clubes europeus devem apenas realizar treinos físicos. Os dois estádios são modernos e contam com estrutura de primeira para receber a Seleção.
A Argentina também treinará de noite, em horários paralelos aos do Brasil. Nos dois dias, a equipe vai usar o estádio do Qatar SC. Com isso, os comandados de Sérgio Batista não farão o reconhecimento do palco do duelo. Os argentinos não vencem o clássico há cinco jogos, desde 2005.
Jornal do Brasil