terça-feira, 16 de novembro de 2010

EQUIPE DE DILMA PREPARA REAJUSTE DO BOLSA-FAMÍLIA

Na avaliação do principal programa social do governo, prevalece a visão de que a simples reposição dos cerca de 9% da inflação acumulada desde o último reajuste é pouco
A equipe de transição da presidente eleita, Dilma Rousseff, avalia a concessão de um reajuste acima da inflação para os benefícios do Bolsa-Família. De acordo com análise feita no governo, a reposição de pouco mais de 9% da inflação acumulada pelo INPC desde o último reajuste não seria suficiente para começar a tirar do papel a promessa de erradicar a pobreza extrema no País, feita durante a campanha ao Planalto.
Dida Sampaiio/AE - 08.111.2010
De acordo com análise, reposição de 9% não é suficiente
Hoje, o País tem 8,9 milhões de miseráveis, depois da queda de 12% para 4,8% do porcentual da pobreza extrema observada entre 2003 e 2008. Esses são dados usados pelo Ministério do Desenvolvimento Social, responsável pelo Bolsa-Família. O número de pobres varia porque não existe uma linha de pobreza única no Brasil.
Nordeste. Grande parte dos extremamente pobres já integra o Bolsa-Família. Eles correspondem a 85% da clientela do programa. Mas o benefício pago não é suficiente para fazer com que todas essas famílias superem a condição de pobreza mais aguda, com renda mensal de até R$ 70 por pessoa da família.
Marta Salomon - O Estado de S.Paulo

Nenhum comentário:

Postar um comentário