Folha de S.Paulo
Após deixar o poder, o presidente Lula planeja pedir recursos a organismos internacionais, como o Banco Mundial, para financiar ações de seu futuro instituto na África e na América Latina. Ele pretende envolver a ONG em projetos de infraestrutura, que dependerão de ajuda externa para sair do papel. A ideia é fomentar o desenvolvimento de países pobres em setores como transporte e energia. O presidente tem dito a auxiliares que o Instituto Lula não se limitará a coordenar estudos e formular políticas públicas, como se discutiu inicialmente. Isso significa que a entidade terá pouco a ver com o antigo Instituto Cidadania, que ele comandou antes de assumir o governo.
"Lula pegou gosto pelo papel de empreendedor e vai usar o instituto. Ele quer acompanhar obras, aproximar governos do setor privado", diz um ministro que acompanha os debates. Emissários de Lula conversam com empreiteiras em busca de doações para erguer a sede da ONG em São Paulo. Parte das empresas pode se beneficiar dos projetos no exterior.
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