Terrorista condiciona libertação de reféns à retirada das tropas do Afeganistão
O líder da organização terrorista Al Qaeda, Osama bin Laden, condicionou a libertação de dois reféns franceses à retirada das tropas da França do Afeganistão, em uma gravação de áudio divulgada nesta sexta-feira pelo canal árabe Al-Jazeera. Contudo, Paris já reagiu, dizendo que não pretende ceder à pressão e deve manter os seus soldados no país. Os jornalistas franceses e três acompanhantes afegãos foram sequestrados no dia 30 de dezembro de 2009, a 60 quilômetros ao leste de Cabul, na instável e montanhosa província de Kapisa.
"Repetimos a mesma mensagem a vocês: a libertação de seus prisioneiros nas mãos de nossos irmãos está relacionada com a retirada de seus soldados de nosso país", declara a voz atribuída ao terrorista. "A recusa de seu presidente de deixar o Afeganistão é o resultado da obediência dele aos Estados Unidos e esta recusa é uma luz verde para matar vossos prisioneiros. Mas não faremos em um momento que seja conveniente a ele", completou.
Na mesma gravação, ele ainda advertiu o presidente Nicolas Sarkozy que sua posição "custará caro para ele e custará caro a vocês (os franceses) em diferentes frentes, dentro e fora da França". Como em todas as suas mensagens, não é possível identificar a data nem o local da gravação, apesar de a Otan ter recebido informações de que ele esteja escondido no Paquistão.
Reação - O governo francês já disse, no entanto, que não pretende retirar suas tropas do Afeganistão, apesar das ameaças. "Estamos determinados a continuar nossa ação em favor do povo afegão, ao lado de nossos aliados", declarou o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Bernard Valero, antes de afirmar que autenticidade da gravação ainda estava sendo verificada.
De tempos em tempos, Laden aparece com um novo discurso, sempre em tons de ameaça. Mas em sua última aparição em um vídeo divulgado na internet, em outubro passado, ele tentou assumir uma postura ecologicamente correta e alertou o mundo sobre as ameaças do aquecimento global.
(Com agência France-Presse)
Osama bin Laden
O líder da organização terrorista Al Qaeda, Osama bin Laden, condicionou a libertação de dois reféns franceses à retirada das tropas da França do Afeganistão, em uma gravação de áudio divulgada nesta sexta-feira pelo canal árabe Al-Jazeera. Contudo, Paris já reagiu, dizendo que não pretende ceder à pressão e deve manter os seus soldados no país. Os jornalistas franceses e três acompanhantes afegãos foram sequestrados no dia 30 de dezembro de 2009, a 60 quilômetros ao leste de Cabul, na instável e montanhosa província de Kapisa.
"Repetimos a mesma mensagem a vocês: a libertação de seus prisioneiros nas mãos de nossos irmãos está relacionada com a retirada de seus soldados de nosso país", declara a voz atribuída ao terrorista. "A recusa de seu presidente de deixar o Afeganistão é o resultado da obediência dele aos Estados Unidos e esta recusa é uma luz verde para matar vossos prisioneiros. Mas não faremos em um momento que seja conveniente a ele", completou.
Na mesma gravação, ele ainda advertiu o presidente Nicolas Sarkozy que sua posição "custará caro para ele e custará caro a vocês (os franceses) em diferentes frentes, dentro e fora da França". Como em todas as suas mensagens, não é possível identificar a data nem o local da gravação, apesar de a Otan ter recebido informações de que ele esteja escondido no Paquistão.
Reação - O governo francês já disse, no entanto, que não pretende retirar suas tropas do Afeganistão, apesar das ameaças. "Estamos determinados a continuar nossa ação em favor do povo afegão, ao lado de nossos aliados", declarou o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Bernard Valero, antes de afirmar que autenticidade da gravação ainda estava sendo verificada.
De tempos em tempos, Laden aparece com um novo discurso, sempre em tons de ameaça. Mas em sua última aparição em um vídeo divulgado na internet, em outubro passado, ele tentou assumir uma postura ecologicamente correta e alertou o mundo sobre as ameaças do aquecimento global.
(Com agência France-Presse)
Nenhum comentário:
Postar um comentário