Mapeamento do IPT aponta mais 105 mil pessoas em médio e baixo risco
Do R7
Nilton Cardin/AE
São Paulo tem 28 mil moradias em áreas consideradas de alto ou muito risco
A cidade de São Paulo tem 115 mil pessoas vivendo em áreas de risco alto e muito alto. A informação é de mapeamento realizado pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) na cidade de São Paulo. O levantamento aponta 407 áreas de risco do município, localizadas em 26 subprefeituras.
Destas, 176 moradias ficam na zona sul da cidade, 107 são da zona norte, cem ficam na zona leste e 26 na zona norte. De acordo com o mapeamento, 27% dessas moradias são de risco alto e muito alto (28 mil) e 73% estão em áreas de médio e baixo risco (105 mil).
Em 2010, a Secretaria das Subprefeituras investiu R$ 29,6 milhões em ações para redução de risco geológico. Foram executadas 74 intervenções em toda a cidade, beneficiando 29 mil pessoas. Desde 2005, foram transferidas 59 mil pessoas de áreas de risco com obras de urbanização de favelas, Programa Mananciais e outras ações da Prefeitura. No mesmo período, mais de 400 obras foram realizadas para eliminação ou redução do risco nessas áreas.
Para este ano de 2011, a Prefeitura pretende realizar 110 intervenções de pequeno e médio porte nos setores mais críticos. O objetivo é investir R$ 100 milhões, incluindo as obras do PAC-2. Entre as ações de planejamento estão também: a integração como os programas municipais de urbanização, regularização fundiária e operações urbanas, além de estruturação dos sistemas de monitoramento e alertas em áreas prioritárias.
A Secretaria de Subprefeituras de São Paulo divulgou nesta segunda-feira (17) alguns dados do mapeamento realizado pelo IPT. Segundo a assessoria de imprensa, até o fim desta semana, os demais dados serão divulgados.
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