"Isso tudo cai como um bomba para nós. E os Estados nem sequer são ouvidos", disse o coordenador do órgão, Cláudio Trinchão, secretário da Fazenda do Maranhão. Individualmente, Bahia e Paraná confirmaram estudos para rever a política do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) a partir do mês que vem.
As medidas podem incluir revisão de benefícios a setores da economia e aumento das alíquotas de ICMS para certos produtos ou atividades a serem definidos. Anunciada em setembro, a MP prevê a renovação antecipada das concessões de energia elétrica em troca da redução das tarifas. A intenção do Planalto é estimular a competitividade da indústria, que reclama dos altos gastos com infraestrutura no país.
Com a conta de luz até 16% menor em 2013, as administrações estaduais estimam arrecadar entre R$ 200 milhões e R$ 1 bilhão a menos por ano, a depender da importância do setor elétrico em cada estado. A Bahia estima perder R$ 270 milhões por ano com a medida. "Queremos recompor a arrecadação, até porque o cidadão vai ganhar", disse o chefe da Sefaz baiana, Luiz Alberto Petitinga. "Temos que ajustar nossas receitas aos compromissos de governo". (Bahia Notícias) por Marcus Augusto - DRT 5719
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