Em Brasília, onde a simples menção do nome de Barack Obama deixa à flor da pele os nervos de diplomatas, autoridades e jornalistas, estressados com os preparativos para a passagem do americano, só um morador da capital parece comemorar. José Maria, sósia de Obama, espera triplicar o faturamento de sua pastelaria, que fica em São Sebastião, periferia de Brasília e é batizada com o nome do presidente dos Estados Unidos.
O garçon e pasteleiro-celebridade recebe seus clientes trajando terno e gravata e portando uma faixa presidencial, com os dizeres “Obama de Brasília”.
A semelhança com o líder americano e mundial rendeu a José Maria a boa acolhida em buffets elegantes da capital que atendem às festas das embaixadas.
No que diz respeito à fama de imperialista e a queda por intervenções militares dos americanos, o Obama de Brasília é rápido na resposta: “para mim a guerra é vender pastel do bom e do melhor, para sobreviver”. Mas, pelo menos num aspecto, a semelhança com o presidente americano parece mesmo verdadeira: “vendo fiado para quem paga. Quem não paga, não come!”, diz o Obama do cerrado – quase um dirigente do FMI.
Fonte: Blog da Christina lemos
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