Time de Celso Roth encara o africano Mazembe nesta terça-feira
Foto: Reuters
Fábio de Mello Castanho Direto de Abu Dhabi
Favorito contra o Mazembe pelo passado recente de conquistas, time mais qualificado e histórico do torneio, o Internacional estreia no Mundial de Clubes nesta terça-feira, às 14h (de Brasília), no Estádio Mohammed Bin Zayed, em Abu Dhabi, com a obrigação de se classificar à final e evitar uma zebra inédita.
Desde que a Fifa assumiu o controle (em 2000 e a partir de 2005 de forma definitiva) e campeões de outros continentes passaram a disputar o título, o Mundial sempre teve uma final entre sul-americanos e europeus.
Se por um lado o fato mostra uma disparidade entre os times, por outro aumenta a pressão para não ser vítima do que a princípio será classificado como vexame, independente da qualidade adversária.
"Esse é o maior perigo (pensar na final). É o caminho das pedras", disse o técnico Celso Roth, em uma clara indicação de que clube sabe dos perigos da semifinal e evita fazer prognósticos para uma possível decisão contra a Inter de Milão, que valeria o bicampeonato mundial para os colorados.
E é justamente o peso das conquistas recentes e da camisa um dos apoios do clube brasileiro para a semifinal. Bi da Copa Libertadores, campeão da Copa Sul-Americana e detentor do título mundial de 2006, o Internacional é um time acostumado a jogos do tamanho deste de terça-feira, enquanto o Mazembe, bicampeão africano, ainda sofre pela inexperiência internacional.
"O Inter desde 2006 cresceu muito. Chegamos aqui com o bicampeonato da América e com um
Mundial na bagagem. Temos vários títulos internacionais e isso pesa bastante neste momento. A gente espera que possamos contar com isso dentro de campo. Os adversários que vão nos enfrentar já entram conhecendo bem quem somos nós", disse Roth.
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