quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Dilma assume como missão o fim da pobreza

Na mensagem a presidente relacionou o aprofundamento da democracia com a erradicação da miséria Dilma é recebida por Sarney na sua chegada ao Congresso Nacional (FABIO RODRIGUE POZZEBOM/ABR)
Dilma é recebida por Sarney na sua chegada ao Congresso Nacional 
(FABIO RODRIGUE POZZEBOM/ABR)
 

A presidente Dilma Rousseff destacou a promessa de erradicação da pobreza na abertura da mensagem presidencial aos parlamentares no início do ano legislativo do Congresso. “É vergonhoso que ainda haja cidadãos que passem fome”, afirmou a presidente.

Segundo ela, o combate à miséria não é somente questão do seu governo. “A superação da pobreza não constitui um ato voluntarista, mas uma política econômica consciente.”

A presidente também relacionou a democracia com o fim da pobreza. “A sociedade em geral tem a responsabilidade de aprofundar a democracia começando por aquela que é nossa missão mais básica que é erradicar a pobreza no Brasil”, afirmou. Ela lembrou ainda a tragédia na região serrana do Rio, que matou mais de 800 pessoas no mês passado.

A presidente se comprometeu a firmar pacto com Estados e municípios para prevenir tragédias provocadas por eventos naturais, como as chuvas que castigaram o país nos últimos meses. “Nenhum país está imune às tragédias naturais, mas não iremos esperar o próximo ano, as próximas chuvas, para chorar as próximas vítimas.”

Dilma também reafirmou seu compromisso com a estabilidade econômica e com uma política de valorização do salário mínimo. “Não permitiremos que a inflação volte a corroer nosso tecido econômico e a penalizar os mais pobres.” Ela defendeu a manutenção da política do mínimo da Lei 12.255, de junho de 2010. A norma prevê que o aumento do mínimo seja aumentado considerando a inflação do ano anterior somando ao PIB de dois anos anteriores. Com isso, a valorização do mínimo, segundo ela, se daria a longo prazo. O problema é que em 2010 o crescimento foi zero. Com isso, o governo propôs aumento de R$ 510,00 para R$ 545,00. As centrais sindicais querem R$ 580,00.   
O POVO Online

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