Centrais sindicais, pelo menos por enquanto, não aceitam esse aumento e continuarão defendendo R$ 580
A negociação em torno do salário mínimo para o próximo ano está longe de chegar ao fim. Apesar da proposta orçamentária prever um mínimo de R$ 540, o governo já admite a possibilidade de elevar esse valor para R$ 550. As centrais sindicais, pelo menos por enquanto, não aceitam esse aumento e continuarão defendendo R$ 580. Atualmente, o salário mínimo é de R$ 510.
Nesta semana, os ministros Paulo Bernardo (Planejamento) e Carlos Eduardo Gabas (Previdência) se reúnem para debater com as centrais sindicais, além do relator-geral do Orçamento, o senador Gim Argello (PTB-DF), para tentar desenrolar o debate em torno do reajuste mínimo e das aposentadorias acima de R$ 510 do próximo ano.O deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical, afirmou que o valor de R$ 580 é para ser negociado. "Mas não dá para ser R$ 550. Se tiver dificuldade para negociar um valor maior, vou insistir na minha emenda para que o salário mínimo chegue a R$ 580", frisou Paulinho.
Edna Simão - O Estado de S.Paulo.
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