terça-feira, 3 de maio de 2011

BAHIA médicos entraram em greve nesta terça-feira (3)

Segundo Sindimed, só serão realizados os atendimentos emergenciais que impliquem em risco de vida ao paciente



Foto: Divulgação/ Sindimed
Médicos deflagram greve nesta terça (3)

Redação CORREIO
A greve dos médicos e trabalhadores da saúde teve início na manhã desta terça-feira (3), com manifestações em frente a dois dos principais hospitais da Bahia: o Hospital Geral do Estado (HGE), na Avenida Vasco da Gama, e o Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), no bairro do Cabula.
Com faixas, cartazes, carro de som e apitos, os trabalhadores fizeram protestos contra a forma como vem sendo conduzida a área da saúde pelo governador Jacques Wagner e pelo secretário Jorge Sola.

As principais reivindicações da categoria são a urgência na melhoria das condições de trabalho, os baixos salários e o cumprimento do artigo 32 da lei 11.373/09, que instituiu o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimento – PCCV.

Segundo comunicado divulgado pelo Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed), a adesão de médicos e funcionários do HGE e do HGRS, bem como servidores do Hospital Couto Maia, do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e do Samu. Entre os manifestantes estavam a vereadora Aladilce Sousa (PCdoB) e o presidente da CTB Bahia, Adilson Araújo.

Segundo Francisco Magalhães, vice-presidente do Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed), apenas os atendimentos de emergência e de casos de risco de morte serão atendidos.

Governo
O secretário de saúde, Jorge Solla, comentou que o governo sempre esteve aberto à negociação com a categoria e tem melhorado as condições de trabalho dos médicos, assim como o atendimento à população. Segundo Solla, os salários dos profissionais foram reajustados em 250% em quatro anos da atual gestão.
Além disso, Solla ainda destacou que, após dez anos sem novas contratações, o atual governo realizou um concurso em 2008 e já convocou 5.500 novos concursados, além de ter aberto 1.200 novos leitos e inaugurado cinco novos hospitais. Ele admite que a situação ainda não é a ideal e que falta muito a fazer, já que a demanda ainda é maior que a estrutura de atendimento.

O secretário disse acreditar que a iniciativa da greve esteja centrada em membros da diretoria do sindicato da categoria e que não será aplicada pela maioria dos profissionais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário