sábado, 13 de novembro de 2010

ASSÉDIO A LULA VIRA HERANÇA PARA DILMA


Lula e Dilma na reunião na Coréia do Sul 

Se o presidente Lula ainda tinha alguma dúvida sobre o fim do ciclo de fama e assédio que o acompanhou nos últimos oito anos, que termina no dia 1º de janeiro, deve ter encontrado a resposta depois da reunião do G-20, que terminou nesta sexta-feira, 12, em Seul, na Coreia do Sul.
Ao seguir pelo tapete vermelho estendido até a saída do hotel onde estava, em companhia da presidente eleita, Dilma Rousseff, Lula não foi importunado uma única vez pelos repórteres de plantão. Já a sucessora está tendo que aprender a conviver com os “ossos do ofício”. E a primeira pergunta dirigida à presidente eleita foi exatamente sobre como ela vai se comportar daqui para a frente, sabendo que será assediada constantemente pela mídia e pela população, perdendo um pouco da privacidade pelos, ao menos, próximos quatro anos.
Enquanto um acanhado Lula esperava pacientemente logo atrás, Dilma disse que não terá problemas em se acostumar com o aparato de seguranças e outros funcionários a serviço de quem está à frente do poder. “Vai ser o inexorável”, filosofou ela.
Vida de presidente
Em seguida, lembrou que tinha um tipo de vida e passou a ter outro no momento em que foi convidada para ser ministra de Lula, primeiro de Minas e Energia, em 2003; e, depois, da Casa Civil, em  2005.

(Foto: EFE/JuanJoMartín) Jornal A Tarde

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