Paulo Bernardo negou que investimento em infraestrutura custará US$ 144 bilhões
Renan Ramalho, do R7, em Brasília
Agência Brasil
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, admitiu nesta sexta-feira (17) que o governo poderá ter “um problema sério” na implantação do Plano Nacional de Banda Larga, para oferecer internet rápida a baixos custos para a população.
O gargalo, segundo ele, estaria na infraestrutura insuficiente na rede de fibras óticas disponível para o tráfego de dados, o que traz risco de congestionamento.
- Percebemos que quando começar a vender a internet mais barata, vamos ter problema sério de infraestrutura. Vamos ter que ter investimento. Fazer associações para construir redes de fibra ótica.
Hoje, o governo estima que conta com cerca de 30 mil km de uma rede da Telebrás e outras estatais. Ele discordou de estimativas de que seriam necessários US$ 144 bilhões em investimentos para a rede.
Deu como exemplo a Austrália, que vai investir US$ 33 bilhões e a Coreia do Sul, que vai desembolsar US$ 24 bilhões para banda larga popular com a mesma velocidade.
A meta inicial é oferecer a internet barata para cerca de 1.160 municípios hoje não atendidos pelas empresas a uma velocidade de 1MB por R$ 35. O objetivo é lançar o PNBL já no segundo semestre.
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