Na primeira semana efetiva de trabalho do novo Congresso, o aumento do salário mínimo deverá esquentar as discussões, sobretudo na Câmara. Ainda nesta terça-feira (8), o ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, encontra-se com líderes partidários da Casa para tentar segurar tentativas de aumentar o valor para além dos R$ 545 defendidos pelo governo.
Mesmo com ampla maioria na Câmara e Senado, o governo teme que os parlamentares cedam à pressão de centrais ou ao apelo dos eleitores para elevar o valor. Há espaço para isso: a medida provisória que fixa o reajuste só vence em março. Até lá, o governo vai ter que manobrar a base para não perder essa disputa. A oposição, por exemplo, insiste em R$ 600.
Uma das estratégias é apresentar ainda nesta semana um projeto de lei que formalizaria a regra praticada pelo governo, acertada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com as centrais em 2007.
A ideia é reforçar o argumento de que essa regra, agora menosprezada pelas centrais, foi o que garantiu o aumento real nos últimos anos. Com o foco na regra de médio prazo, o objetivo é tirar a polêmica sobre o valor deste ano.
Canal Rio claro Notícias
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