quarta-feira, 22 de junho de 2011

Ronaldinho, noitadas do craque têm preocupado os diretores rubro-negros

Para conter Ronaldinho, Mengão apela para o irmão


POR VITOR MACHADO
Rio - Aumenta a cada dia a pressão sobre Ronaldinho. Até seu irmão e empresário, Roberto Assis, foi acionado pelo Flamengo para que o clima não vire de ressaca constante. Ele teve um encontro com o diretor de futebol do clube, Luiz Augusto Veloso e, na conversa, ambos fecharam a conta dos seis meses do Gaúcho na Gávea. O dirigente tenta não jogar mais álcool no incêndio, mas a ideia é fazer com que o astro brilhe mais em campo e menos na noite carioca.
Veloso, assim como faz quando comenta as negociações, mantém a discrição. Sem querer tornar pública a insatisfação do comando do clube e da comissão técnica com os excessos do camisa 10, prefere tratar a reunião com Assis como rotineira. Nas entrelinhas, porém, deixa transparecer que o jogador precisa render mais.

“No Flamengo é assim: a presidente (Patrícia Amorim) me cobra e eu cobro da comissão técnica, que por sua vez cobra dos jogadores. Normal. A situação merece atenção. Foi uma conversa de altíssimo nível. Falamos sobre os seis meses de Ronaldo. Acho o balanço positivo. Não vou dizer que estamos satisfeitos porque temos outras ambições. Cada um precisa dar sempre o seu melhor”, disse o diretor.

Assis segue a mesma linha e diz que a reunião enfatizou a união das duas partes. Para ele, “foi um bom alerta”.
“Todos sabem que o Ronaldo é jovem, solteiro e sai na folga. A falta da vitória traz inquietude. O momento requer cautela, e todos sabem o procedimento. Vale a pena o esforço de todos”, disse Assis.

Além das aparições constantes em eventos noturnos, Ronaldinho costuma dar festas na sua casa, na Barra da Tijuca. Sem ninguém da família morando com ele, o caminho fica livre para farras. O combustível? Muito álcool e energético. Noites para lá de regadas, que dão ao craque a fama de ótimo anfitrião.

Apesar do bombardeio de críticas ao comportamento do capitão do time fora de campo, Veloso evita comentar o assunto. Ele garante que não pediu a Assis para que interviesse no sentido de frear as noitadas do irmão, embora a paciência da comissão técnica esteja perto da última dose.

“Foi uma conversa para ver como as coisas estão, bem profissional, de altíssimo nível. Não fiz nenhum pedido ao Assis”, concluiu.

Com informações do DIAONLINE

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