Marca de lâmina de barbear pagou R$ 500 mil pela barba de Jaques Wagner, que não raspava a barba há 35 anos
Thiago Guimarães, iG Bahia
O governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), raspou neste domingo (8) a barba que cultivava há 35 anos, em uma ação de marketing social promovida por uma marca de lâmina de barbear. A Gillette, da multinacional P&G (Procter & Gamble), pagou pela ação R$ 500 mil ao petista, que reverteu o dinheiro ao Instituto Ayrton Senna, para aplicação em escolas de Salvador.
O local escolhido para o evento foi uma escola do Alto das Pombas, bairro de Salvador que abriga uma base de policiamento comunitário, a chamada UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) baiana, principal aposta do segundo mandato de Wagner para reverter indicadores desfavoráveis de segurança pública.
Wagner não tirou a barba em público. Apareceu ainda com o antigo visual, foi a uma sala da escola com seu barbeiro pessoal e voltou de cara limpa cerca de 20 minutos depois. Questionado pelo iG, disse não ver problema em associar seu nome a uma marca.
O local escolhido para o evento foi uma escola do Alto das Pombas, bairro de Salvador que abriga uma base de policiamento comunitário, a chamada UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) baiana, principal aposta do segundo mandato de Wagner para reverter indicadores desfavoráveis de segurança pública.
Wagner não tirou a barba em público. Apareceu ainda com o antigo visual, foi a uma sala da escola com seu barbeiro pessoal e voltou de cara limpa cerca de 20 minutos depois. Questionado pelo iG, disse não ver problema em associar seu nome a uma marca.
“Não estou me associando à empresa. A empresa que se associou ao lado da educação (...). Acho que seria ruim se (o dinheiro) tivesse ficado para mim, pessoalmente”, disse o petista, que classificou o ato como “brincadeira positiva”.
A última vez que Wagner havia raspado a barba foi em 1976, quando era operário e sofreu grave acidente ao abrir dutos de ácido sulfúrico. A explosão provocou queimaduras no rosto, e a barba teve que ser retirada durante o tratamento. Antes disso, ficara de cara limpa em 1973, como forma de se esconder do regime militar quando presidia o diretório acadêmico do curso de Engenharia Elétrica da PUC do Rio de Janeiro.
O petista, no entanto, já adiantou que pretende retomar o antigo visual. “Meu compromisso não é de ficar sem barba, é de tirar a barba.”A última vez que Wagner havia raspado a barba foi em 1976, quando era operário e sofreu grave acidente ao abrir dutos de ácido sulfúrico. A explosão provocou queimaduras no rosto, e a barba teve que ser retirada durante o tratamento. Antes disso, ficara de cara limpa em 1973, como forma de se esconder do regime militar quando presidia o diretório acadêmico do curso de Engenharia Elétrica da PUC do Rio de Janeiro.
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