Valença também viveu dias de protestos intensos. Tão intensos que o prefeito Ramiro Campelo de Queiroz teve que deixar a cidade na quinta à noite escoltado por policiais, que o levaram até o ferry boat e, de lá, para Salvador.
Tudo começou por causa de uma manifestação de moradores insatisfeitos com a violência na cidade. Outro motivo foi a demora na liberação do corpo de um jovem, vítima de latrocínio.
A população protestava em frente à Câmara, pedia mais segurança e a contratação de um legista. Durante o protesto, eles depredaram os prédios da Câmara, Prefeitura e 12 casas comerciais. Municípios vizinhos tiveram que mandar reforços.
O prefeito reconhece que a onda de assaltos a mão armada e homicídios têm aumentado muito em Valença. Ele põe a culpa nas estradas pavimentadas, que estão em péssimas condições e dificultam o combate ao crime.
Segundo ele, a polícia não consegue chegar às áreas periféricas, que se transformam em esconderijo para os criminosos. O prefeito disse que vai aproveitar sua permanência em Salvador para pedir ajuda ao governador Jaques Wagner.
Segundo ele, Valença é uma cidade turística, mas a violência está fora de controle. O município tem pouco mais de 88 mil habitantes e está entre as três cidades do interior baiano com o maior índice de violência, segundo o próprio prefeito.
Jornal A Região
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