terça-feira, 28 de junho de 2011

Diretor do Corinthians revela que preço do estádio Itaquerão não vai passar de R$ 850 mi

Luiz Paulo Rosenberg diz que obra não passará deste valor e aguarda aprovação de projeto para cumprir prazos com a Fifa





Dirigente prometeu cumprir o prazo da Fifa

Na guerra de preços com a construtora Odebrecht, o Corinthians acredita que levará a melhor. Nesta terça-feira, o diretor de marketing Luiz Paulo Rosenberg revelou que o valor do estádio alvinegro, em Itaquera, não passará de R$ 850 milhões. O dirigente prometeu cumprir o prazo estipulado pela Fifa para a entrega das garantias financeiras, em 12 de julho, e aguarda por uma decisão positiva da Câmara Municipal pela aprovação do projeto de lei para incentivos fiscais na zona leste.

Timão e Odebrecht negociam nos últimos meses para fixar um preço pela arena, que seria a sede da abertura da Copa do Mundo de 2014. A empresa entregou um orçamento de mais de R$ 1 bilhão, rejeitado imediatamente pela cúpula alvinegra. O presidente corintiano, Andrés Sanches, e Rosenberg queriam que os gastos não ultrapassassem os R$ 700 milhões.

"Uma coisa é ter estimativa do custo da obra. Outra é introduzir a estimativa do que vai ser a variação de custo no prazo de três anos. Não escapa muito de R$ 750 a R$ 850 milhões. Tenho de prever reajuste de mão de obra, de cimento... O Corinthians não faz loucura e não assume dividas que não pode honrar", explicou o diretor de marketing.

Enquanto isso, o Corinthians espera por uma definição dos vereadores paulistanos sobre a aprovação dos incentivos fiscais na casa dos R$ 420 milhões. A primeira votação seria realizada nesta terça-feira, mas foi adiada para quarta depois que o presidente da comissão de justiça Adilson Amadeu (PTB) pediu vistas do projeto, mesma atitude de Aurélio Miguel (PR) na semana passada.

"Dependemos apenas dessa vontade da Câmara de prestigiar São Paulo com a abertura da Copa. É uma questão política, ligada à vontade da cidade de São Paulo. Tenho confiança que a lógica vai prevalecer, independentemente de ser para o Corinthians ou terem vereadores do São Paulo. O bem estar vai ser atendido", ressaltou Rosemberg.

O Corinthians tem até o dia 12 de julho para entregar à Fifa as garantidas financeiras de que a obra seja concluída para a Copa do Mundo. São pouco mais de duas semanas para que o clube assine o contrato com a construtora. Segundo o dirigente, não há motivo para desespero.

"Temos um projeto aprovado pelo padrão Fifa. Nós estamos ultimando os detalhes de custo para fechar um contrato com a Odebrecht. Uma vez aprovado o projeto de lei, todos os prazos serão cumpridos. E no dia 27 de julho, quando a Fifa divulgar a tabela, lá vai estar escrito que o estádio da abertura é o do Corinthians. Não tem impasse. O que estamos fazendo é usando o prazo para minimizar custos. Não é nada de estrutural. Estamos tranqüilos".

Caso o clube sofra uma derrota na Câmara, Rosenberg promete que o Timão não abandonará a obra. O clube retomaria o projeto de apenas 45 mil lugares, o mesmo elaborado antes de ser indicado como palco do Mundial, capacidade que inviabilizaria o jogo de abertura.
"O Corinthians continua com seu projeto. O estádio vai ser construído", finalizou

As informações são do Globoesporte.com.

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