segunda-feira, 28 de março de 2011

Instituto ACM, será inaugurado hoje 29/03 em Salvador

O Instituto vai funcionar em casarão no Pelourinho e buscará desenvolver talentos na gestão pública


Jorge Gauthier|Redação CORREIO
As múltiplas referências que marcaram a vida pessoal e política de Antonio Carlos Magalhães (1927-2007), que foi governador da Bahia por três vezes, senador, ministro das Comunicações, entre outros cargos, ao longo de cinco décadas de vida política, ganhará abrigo permanente amanhã, com a abertura do Instituto Antonio Carlos Magalhães de Ação, Cidadania e Memória (IACM), no Terreiro de Jesus, Pelourinho.


Livros, presentes, quadros, recortes de jornais que compuseram a história de ACM estarão disponíveis ao  público, após a conclusão de um trabalho de seleção comandado pela museóloga Ângela Petitinga, que optou por diversificar a seleção dos 180 objetos da exposição. “ACM preconizava o respeito à diversidade da Bahia e isso está sendo representado no Instituto, onde haverá espaço de objetos católicos aos de candomblé, por exemplo. Foram analisados aproximadamente mil itens entre quadros, charges, medalhas, esculturas e demais presentes que ACM recebeu de autoridades ou do povo em geral”, destaca a museóloga responsável por organizar o acervo.


Formação
O presidente da Rede Bahia, o ex-senador e filho primogênito de ACM, Antonio Carlos  Júnior, lembra que o instituto não é apenas um museu para perpetuar a memória de  ACM. “O instituto servirá para desenvolver talentos na gestão pública e privada. A ideia é desenvolver pessoas e ter a oportunidade de lançar novos talentos”, destacou o ex-senador, lembrando que o IACM vai desenvolver cursos e projetos em parceria com escolas, universidades e empresas, com o objetivo de formar gestores públicos.


Visando tornar-se referência nacional no desenvolvimento de projetos de capacitação de jovens e adultos para atuar na vida pública e na iniciativa privada, o IACM será um centro de incentivo e difusão da cultura baiana. “O senador ACM conviveu com várias etapas da história da Bahia e sua própria história se confunde com a do estado”, destacou o ex- senador, lembrando que o Instituto tem a missão de contribuir com o desenvolvimento do Estado Democrático de Direito.


O sócio-administrador da Rede Bahia, Luís Eduardo Magalhães Filho, neto de ACM, compartilha desta perspectiva. “Espero que o Instituto ACM sirva como instrumento para muitos jovens com espírito público aguçado e dessa forma possa contribuir para a formação de futuros homens públicos que vão escrever a história de nossa querida Bahia. Concomitante a isso, possa contribuir para perpetuar a imagem do homem que tanto prezou pela formação de bons gestores e ajudou a transformar nosso estado: meu querido avô ACM”, disse.

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