Neymar da Silva Santos, pai do atacante, se defendeu nesta quinta-feira das acusações feitas pela DIS.
Fonte: band.com.br
A DIS alegou ter sido passada para trás na negociação do craque brasileiro com o Barcelona. Ele divulgou um comunicado oficial e explicou a transferência de seu filho.
Segundo o pai de Neymar, o Peixe o liberou para tratar do futuro do jogador, após o atacante renovar com o Santos até o fim da Copa do Mundo de 2014. Em novembro de 2011, a NN Consultoria firmou um acordo com o Barcelona, com multa de R$ 40 milhões em caso de descumprimento de qualquer cláusula. “Não transacionei ‘direitos econômicos’ ou tampouco ‘direitos federativos’”, afirma o empresário, para quem o valor milionário, a diferença de R$ 40 milhões, trata-se de “direito futuro”.
Como diz o comunicado, “nesse ponto fica claro que o Santos FC, DIS e Teisa não eram parte do contrato e, portanto, não participariam em conjunto com a NN Consultoria do prejuízo. Isto é, não pagariam solidariamente a multa de EUR 40.000.000,00, como também não participam, agora, dos resultados da operação”, diz Neymar pai, que se diz vítima de calote do Peixe.
“Santos F.C., por cláusula expressa em contrato livremente pactuado, tem a obrigação de pagar uma comissão de 10% (dez por cento), calculado sobre todo os proveitos econômico obtidos com a transação para a Neymar Sports, mas até agora não o fez. Oportunamente estes valores serão cobrados”, ameaça.
Ao todo são nove processos em andamento na Receita Federal que envolvem o dinheiro do jogador. “Esse é um procedimento normal realizado pela Receita Federal. Não há nenhuma decisão definitiva desfavorável ao meu filho e atleta agenciado, a minha família ou às empresas”, defende-se.
A Justiça da Espanha também investiga os bens do craque da Seleção. No Brasil, o presidente do Santos, Modesto Roma Jr, entrou com um processo na Fifa contra Neymar pai, jogador, Neymar Sport e Marketing S/S Limitada e Barcelona, também em razão da transferência do ponta esquerda ao clube espanhol.
Quando Neymar se transferiu para o Barcelona, o clube catalão anunciou um gasto de 57,1 milhões de euros. Mas posteriormente, o clube divulgou um valor mais alto: 86,2 milhões de euros.
DIS e Santos entendem que se saíram lesados no negócio e acusam envolvidos de terem ocultado os reais valores da transação.
O Santos (dono de 55% dos direitos econômicos) levou 17,milhões de euros, calculados sobre o valor divulgado primeiramente. O clube foi à Fifa para tentar receber mais, tendo como base os 86 milhões.
A DIS, dona de 40% dos direitos econômicos, acionou Neymar, Barcelona, Santos e dirigentes de ambos os clubes. A empresa foi remunerada com base nos 57 milhões, e por isso também entende que foi lesada.
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