Um casal de fugitivos da Delegacia Territorial de Irecê foi recapturado no distrito de Porto Sauípe, em Mata de São João, região Metropolitana de Salvador, nesta quinta-feira (28).
O casal, Aldenísia da Conceição Souza, 19 anos, responde a processo por tráfico de drogas, enquanto Dilean Nogueira Santos, 31, é acusado de integrar uma quadrilha de ladrões de bancos.
Dilean ficará custodiado na Unidade Especial Disciplinar, no Complexo Penitenciário do Estado, em Mata Escura.
Informações de A Tarde (Foto: Xando Pereira/Agência A Tarde).
Conforme a Polícia Civil, Dilean também teria participação no assassinato do delegado André Luís Serra, crime cometido em Ipiaú, em 29 de outubro de 2009. “As investigações indicam que ele pilotava a motocicleta usada no crime”, frisou Hélio Jorge Paixão, delegado-geral da Polícia Civil.
O casal, que usava documentos falsificados, foi preso na manhã de quarta-feira, 27, em ação conjunta de duas unidades da Polícia Civil – o Grupo Avançado de Repressão a Crimes Contra Instituições Financeiras (Garcif) e a Coordenadoria de Operações Especiais (COE). No mesmo dia, Aldenísia foi encaminhada ao Presídio Feminino.
Nesta quinta, 28, Dilean foi apresentado à imprensa no prédio-sede da Polícia Civil, na Piedade, com o material apreendido com ele – uma pistola ponto 40, munição, R$ 900, uma nota promissória de R$ 23 mil, pequena quantidade de maconha e uma picape Fiat Strada que havia sido roubada na última segunda-feira em Pojuca (Grande Salvador).
“Dilean faz parte da quadrilha que arrombava caixas eletrônicos com explosivos, e agiu em Ibirapitanga, Itagi e Uruçuca. Ele estava preso em Irecê por conta do assalto a banco em Barra do Rio Grande, no ano passado”, relatou o delegado Jorge Figueiredo Júnior, que é o coordenador do Garcif.
O preso negou as acusações de assaltos a banco e o assassinato do delegado. “Tudo o que devo está aí em cima da mesa. A arma é para me defender e falsifiquei os documentos por ser fugitivo. E, sobre a morte do delegado, tenho todas as provas de que eu estava doente na época do crime”, alegou Dilean.
Informações de A Tarde (Foto: Xando Pereira/Agência A Tarde).
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