Estudante de 24 anos é baleado e morre dentro da USP
São Paulo - Um estudante da Universidade de São Paulo foi baleado na cabeça e morreu pouco antes das 22h desta quarta-feira. Ele foi atingido ao lado de seu carro, no estacionamento da Faculdade de Economia e Administração (FEA) da Universidade, que fica na Zona Oeste da capital paulista.
Segundo a polícia, o aluno, Felipe Ramos de Paiva, teria 24 anos. O jovem cursava Ciências Atuariais, tendo ingressado em 2007, segundo informações do site da FEA.
De acordo com a rádio CBN, o carro do rapaz era blindado. A informação foi concedida pelo pai do estudante, que afirmou que o filho comprou o veículo há seis meses, com medo de sequestros relâmpagos - crime que estaria ocorrendo com frequência na Cidade Universitária.
Ainda segundo a rádio, Felipe foi abordado pouco depois de sacar dinheiro em um caixa eletrônico. Na ocasião, ele estava na companhia de um amigo, que teve a identidade preservada. O autor do disparo teria fugido sem levar nada.
O caso foi registrado no 91º Distrito Policial, região do Ceasa. Policiais do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) foram acionados para trabalhar no caso.
Repercussão
Pouco depois de ser dada a notícia da morte do estudante, o assunto ganhou o Twitter. A 1h da madrugada desta quinta, a hashtag "FEA-USP" figurava em quarto lugar nos Tranding Topics (TTs) Brasil. Às 2h, em segundo.
"A insegurança reina nas universidades de todo o Brasil. FEA-USP, UFC, Uece, Unifor, e ninguém faz nada. Universidade virou terra sem lei", postou uma usuária da rede de microblog. "Quantas pessoas mais precisam morrer dentro da USP pra ter segurança de verdade?", postou outra internauta.
As mensagens de solidariedade também estão no Twitter: "Estou muito triste pelo ocorrido com meu colega de curso, Felipe Ramos de Paiva, em pleno estacionamento da FEA-USP! Força para a família!", postou um rapaz, que pouco antes incitou os amigos a protestarem por mais segurança no campus: "Os alunos da FEA-USP não podem mais se calar diante disso... Feanos, se não lutarmos por nossos direitos, outros morrerão, infelizmente".
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