Ananias dos Santos foi preso na segunda e confessou o crime, segundo a polícia
Foto: Mario ângelos/sigmapress/AE
Ana Letícia Leão, do R7 Julia Chequer/R7
O suspeito de matar, em março, duas irmãs adolescentes em Cunha, cidade a 231 km da capital paulista, deve ser novamente ouvido pela polícia nesta terça-feira (12). Segundo o delegado, Marcelo Vieira Cavalcanti, titular da Delegacia de Cunha e responsável pelas investigações, deverão ser colhidos mais detalhes sobre o caso.
Ananias dos Santos foi preso na madrugada da segunda-feira (11) na casa da irmã, em Cunha. Após a prisão, ele teria confessado o crime e levou a polícia até o local em que havia escondido a arma utilizada para matar as irmãs, uma carabina .22. O armamento foi encontrado a cerca de 60 km do local em que os corpos das adolescentes tinham sido achados, no final de março.
Após a prisão de Ananias dos Santos, três delegados deram entrevistas sobre o caso: Cavalcanti, Sandra Maria Pinto Vergal e Homero Vilela Vieira, titular do DIG (Departamento de Investigações Gerais) de Guaratinguetá, que efetivamente prendeu o suspeito.
Planejamento
Segundo Sandra, o suspeito teria afirmado em seu depoimento que planejou por uma semana o assassinato das adolescentes.
- Ele confessou que planejou o crime por uma semana e pagou R$ 400 pela arma [usada para matar as irmãs]. Ele planejou executar as meninas.
Também durante seu depoimento, Ananias disse que matou primeiro a irmã mais velha, de 16 anos, com um tiro no rosto. Ele contou que matou as duas irmãs porque era constantemente humilhado por elas. De acordo com ele, as irmãs o chamavam de "fedorento" e "fedido". Mesmo assim, segundo a polícia, ele contou ser apaixonado pela irmã mais nova, de 15 anos.
Segundo Sandra, o suspeito teria afirmado em seu depoimento que planejou por uma semana o assassinato das adolescentes.
- Ele confessou que planejou o crime por uma semana e pagou R$ 400 pela arma [usada para matar as irmãs]. Ele planejou executar as meninas.
Também durante seu depoimento, Ananias disse que matou primeiro a irmã mais velha, de 16 anos, com um tiro no rosto. Ele contou que matou as duas irmãs porque era constantemente humilhado por elas. De acordo com ele, as irmãs o chamavam de "fedorento" e "fedido". Mesmo assim, segundo a polícia, ele contou ser apaixonado pela irmã mais nova, de 15 anos.
Os corpos das irmãs foram encontrados na zona rural de Cunha, no final de março. O resultado dos exames do IML (Instituto Médico Legal) de Guaratinguetá apontou que as duas foram baleadas no peito e na cabeça, mas as irmãs não tinham sinal de violência sexual.
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