Estudo do Grupo Gay da Bahia (GGB) divulgado nesta terça-feira (27) mostra que, entre 2011 e o ano passado, o número de homossexuais mortos no Brasil aumentou 27%. No total, 338 gays foram assassinados no país em 2012, contra 266 mortes registradas no ano anterior.
“Um LGBT é violentamente assassinado a cada 26 horas. Essa violência ficou fora do controle do governo federal e dos governos estaduais”, analisa o fundador da entidade, Luiz Mott. Para ele, os altos números têm quatro principais questões: aumento da violência no país, crescimento da violência contra gays, ausência de políticas públicas direcionadas a essa minoria e a inexistência de legislação específica que criminalize a homofobia.
“É preciso que haja uma lei que equipare a homofobia ao racismo”, completa. Começou nesta terça, em Minas Gerais, o julgamento do zootecnista Ricardo Athayde e do filho dele, Diego Rodrigues, acusados de matar o bailarino Igor Leonardo Xavier em 2002. Adiado por três vezes, o caso é considerado por defensores de minores o primeiro crime de homofobia levado a júri popular. Segundo as investigações, um dos acusados matou o bailarino porque teria "horror a homossexuais".
(Bahia Noticias)
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