Em 2005, quando estourou o mensalão, Lula disse que “não sabia” dos malfeitos praticados sob seus fios de barba. Na tevê, declarou-se “traído”. Só mais tarde adotaria o discurso da “farsa”, que acaba de ser moída no STF. Vai às manchetes agora, de ponta-cabeça, Rosemary Novoa Noronha, a Rose.
Era uma espécie de faz tudo de Lula no escritório da Presidência em São Paulo. A pedido dele, Dilma Rousseff manteve a senhora na chefia do gabinete até sábado. De repente, descobriu-se que Rose tinha poderes insuspeitados.
Fazia até diretores de agências reguladoras. A PF indiciou-a sob a acusação de integrar um bando que agenciava interesses privados nas agências e em outros órgãos públicos. Em troca, recebia dinheiro e favores. De volta de uma viagem à África e à Índia, Lula comentou o caso: “Eu me senti apunhalado pelas costas…”
Tido como gênio da arte da política, Lula revela-se a cada novo escândalo um formador de equipes precário. Vivo, o cronista Nelsol Rodigues diria que, nessa matéria, Lula é um débil mental de babar na gravata.
(Blogdojosias) / Voz da Bahia - Letícia Oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário