Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
O presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Fernando Vasconcelos, condenou o argumento usado pelo Banco do Brasil para lançar o plano de demissões voluntárias que vai causar o desligamento de 577 funcionários, além do fechamento de 33 agências no estado.
Segundo o presidente, a postura adotada pelo banco é absurda e representa uma falta de compromisso com os clientes e funcionários. “Além disso, 33 agências na Bahia se transformarão em postos de atendimento, o que reduz as atribuições de cada local. Ainda pode, inclusive, comprometer a concessão do crédito rural, que é uma das missões mais importantes que o banco realiza. Nós estamos enfrentando essa situação porque a decisão foi tomada de maneira unilateral”, disse ao Metro1 nesta quinta-feira (15).
De acordo com o líder da categoria, na última quarta-feira (14) foi realizada uma reunião na Assembleia Legislativa da Bahia para discutir o tema, mas nenhum representante do banco compareceu. “Tivemos também uma audiência na Câmara dos Deputados, onde pudemos tratar do assunto. Somente nos últimos 9 meses, o banco obteve um lucro de R$ 7 bilhões.
Não se trata de uma empresa em crise, ao contrário, trata-se de uma instituição fortalecida, que ampliou o seu raio de atuação nos últimos anos. Mas quem vivencia o Banco do Brasil sabe quanto os funcionários estão sobrecarregados. Então, em uma medida arbitrária, o banco vai retirar 9 mil trabalhadores e não vai repor, porque os concursos estão suspenso. A gente acha uma medida muito ruim”, completou. (Metro 1)
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