sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Veja como fazer o autoexame da tireoide que pode ajudar a detectar nódulos

A tireoide é uma glândula que fica na região do pescoço e pode sofrer alguns problemas, como disfunções ou  surgimento de nódulos – isso é mais comum nas mulheres e estima-se que quase 50% das que têm mais de 50 anos tenham ou vão ter algum nódulo, como explicaram os endocrinologistas Alfredo Halpern e Cintia Cercato no programa Bem Estar.
Se identificado, a maior preocupação é que o nódulo seja maligno, mas no caso da tireoide, na maioria das vezes ele é benigno. Nesse caso, o nódulo deve ser acompanhado uma vez por ano através do exame de ultrassom – se permanecer com a mesma forma e tamanho, nada precisa ser feito; mas se crescer, pode ser que precise ser puncionado com uma agulha fina.
Ele deve ser puncionado também se for maior do que 1 centímetro, se for detectado em pessoas muito jovens (abaixo de 18 anos) ou muito velhas (acima de 60 anos) ou tiver características, como contorno indefinido, calcificação interior de um nódulo recente ou vascularização central ou periférica.
Confira no quadro como fazer o autoexame para identificar nódulos e outras alterações na tireoide – recomendação do endocrinologista João Eduardo Salles é que ele seja feito uma vez a cada 6 meses.

AUTOEXAME DA TIREOIDE
- Com um espelho, procure no pescoço a região logo abaixo do “pomo de adão”, onde fica a tireoide
- Incline o pescoço para trás, para deixar a região mais exposta
- Beba um pouco de água
- Ao engolir, a tireoide vai subir e descer; nesse momento, observe se há algum caroço ou saliência
- Se houver alguma anormalidade, procure um endocrinologista
Se o nódulo for maligno e o paciente tiver câncer, o endocrinologista Alfredo Halpern ressalta que esse tipo da doença, na tireoide, é um dos menos agressivos e, se for diagnosticado no início e tratado do jeito certo, tem grandes chances de cura.
Geralmente, é necessário retirar a glândula e fazer reposição hormonal, mas existem casos ainda em que o médico indica a iodoterapia, um tratamento que usa iodo 131 para eliminar todos os possíveis focos de tecido que não tenham sido removidos cirurgicamente.
Quem fez esse tratamento foi a dona de casa Sueli Custódio, mostrada na reportagem da Daiana Garbin, na cidade de São Paulo – depois de retirar a tireoide e fazer o tratamento, ela segue com a reposição e com o acompanhamento médico (veja no vídeo ao lado).
Segundo recomendações da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, mulheres com mais de 35 anos, pessoas com histórico familiar de hipotireoidismo, pessoas que sofreram radiação na cabeça ou pescoço ou pessoas com doenças autoimunes devem fazer exames e investigar problemas na tireoide.
 Tireoide (Foto: Arte/G1)
Fonte:  Bem Estar.

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