O clima é de muita tensão, desde a madrugada desta sexta,03, em frente à Assembleia Legislativa do Estado, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), diante da expectativa de que homens da Força Nacional, que chegaram à capital baiana por volta das 23h30 de quinta,02, invadiriam o local, ocupado por cerca de mil policiais militares grevistas (à paisana). A informação de que o governador ordenou a participação dos policiais do Batalhão de Choque e do Comando de Operações Especiais (COE) na ação deixam os ânimos dos manifestantes ainda mais exaltados. A outra notícia é a de que a Justiça haveria decretado a prisão preventiva de Marco Prisco, presidente da Associação dos Policiais, Bombeiros e seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra-BA). Muito se fala em “derramamento de sangue” caso haja confronto. Muitos homens foram vistos de armas em punho. Há consumo de bebida alcoólica, barracas de camping armadas e a presença de mulheres – esposas dos policiais – e de crianças.
Ônibus - Representantes do Sindicato dos Rodoviários vão se reunir nesta sexta para avaliar o movimento da greve da polícia e a segurança dos profissionais e a dos passageiros. Segundo Ubirajara Sales, diretoradministrativo da entidade, “se a situação for de insegurança, os carros serão recolhidos mais cedo para a garagem”, disse.
Agências bancárias - Diante dos ataques a cinco agências bancárias na madrugada de quinta, e do fechamento de quase todo o comércio da capital por volta de 16 horas, o secretário-geral do Sindicato dos Bancários da Bahia, Olivan Faustino, afirmou que as agências bancárias podem fechar as portas na segunda-feira. “Vamos nos reunir e avaliar. Se houver insegurança e o administrador entender que a agência não deve funcionar, ele deverá fazê-lo”, disse Faustino. (ATarde) & Marcus Augusto DRT 5719 BN
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