terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Doenças do coração, será que você está nesse grupo de risco, faça uma análise.

Distúrbios cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo

Distúrbios cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo (iStock)

Desenvolvidas para o tratamento do colesterol alto, as estatinas estão entre os remédios mais consumidos no mundo. Só nos Estados Unidos há 36 milhões de pacientes. No Brasil, 8 milhões. Dá-se como certo que o número de pessoas em tratamento com estatinas deve dobrar a partir da divulgação, na semana passada, da nova cartilha para a prevenção de problemas cardiovasculares, elaborada pela Associação Americana do Coração e pelo Colégio Americano de Cardiologia. 

Entre as principais mudanças em relação às orientações anteriores, lançadas em 2002, estão, além da ampliação da prescrição de estatinas, a extinção de metas específicas para a redução de LDL, o colesterol ruim, tão firmemente acompanhada pelos médicos, e a criação de um teste rigoroso para o cálculo do risco cardiovascular. Diz o cardiologista Raul Dias dos Santos, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo: “As mudanças propostas abrem a possibilidade de tratamento para pessoas que se encontravam sob ameaça, mas que, até agora, não estavam em grupos de risco”.

Os distúrbios cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, com 17 milhões de óbitos todos os anos (300 000 deles no Brasil). O aumento nos casos de infarto e derrame está diretamente associado aos piores hábitos da vida moderna: obesidade, tabagismo, dietas desequilibradas (abundantes em sal, açúcar e gorduras) e sedentarismo. Esses fatores contribuem para deixar as artérias entupidas, enrijecidas e inflamadas. Não bastasse a dificuldade de mudanças no estilo de vida, uma minoria de pacientes segue o tratamento à risca. Entre os brasileiros, eles não passam de 20%.

Não é à toa, portanto, que se dá o cerco agora anunciado. As diretrizes americanas dividem em quatro grupos os candidatos a tratamento com estatinas. Precisam receber tratamento medicamentoso todas as vítimas de doenças cardiovasculares; quem apresenta taxas de LDL acima de 190 miligramas por decilitro de sangue; os diabéticos acima de 40 anos; e aqueles que têm uma probabilidade de 7,5% ou mais de desenvolver infarto ou derrame nos próximos dez anos. 

Pela nova matemática, uma mulher de 65 anos, fumante, com bons níveis de colesterol total, colesterol bom (HDL) alto e pressão arterial dentro da normalidade precisa ser medicada. Até agora, ela não estava no radar dos cardiologistas. De acordo com as novas orientações, essa mesma senhora receberia a prescrição de doses de estatinas de moderadas a altas, conforme a avaliação médica.

RJ: Proibido de usar bermuda, homem vai ao trabalho de saia

De acordo com André Amaral Silva, de 41 anos, o prédio onde trabalha permite apenas às mulheres o ingresso com bermudas.

Fábio Grellet - O Estado de S. Paulo
RIO - Proibido de entrar de bermuda no prédio onde trabalha, no centro do Rio, o ilustrador André Amaral Silva, de 41 anos, foi hoje ao trabalho vestindo saia. Segundo Silva narrou pela internet, o prédio permite o ingresso de mulheres trajando bermuda, mas a mesma peça é proibida para homens.

'Por que é que eu nunca fiz isso antes é que não sei', disse André - Facebook/Divulgação
Facebook/Divulgação
'Por que é que eu nunca fiz isso antes é que não sei', disse André


Silva contou que, quando chegou ao prédio, o porteiro ficou em dúvida se autorizava ou não a entrada dele e consultou o administrador do edifício, um policial militar. O PM liberou o acesso ao imóvel.

"Depois de dois anos trabalhando sem ar condicionado em meu prédio e após ter tentado buscar uma solução com os administradores durante todo esse tempo, sem sucesso, resolvi vir trabalhar de saia. O rapaz da portaria quis me barrar, surpreso e constrangido, e pediu que me dirigisse ao coronel PM que administra o prédio. Expliquei para ele a situação e o mesmo, muito gentil e cordato e sem a mínima surpresa, orientou o porteiro dizendo a ele: 'Pô, de saia pode deixar entrar'. 
E viva o verão e o esclarecimento, por que é que eu nunca fiz isso antes é que não sei", postou André. O episódio narrado no Facebook causou grande repercussão no site de relacionamentos, sendo curtido e compartilhado por mais de 4 mil pessoas em poucas horas.
Calor. Esta terça-feira foi o dia mais quente do ano no Rio: o Instituto Nacional de Meteorologia registrou 40,8°C na estação de Santa Cruz, na zona oeste. Foi o segundo dia de recorde: na segunda, a temperatura havia chegado a 40,6°C, até então a maior de 2014. O recorde de 2013 foi de 40,9°C, em 8 de janeiro.

Fernando Henrique Cardoso aos 82 anos formaliza união estável com namorada de 36

Aos 82 anos, Fernando Henrique Cardoso formaliza união estável com namorada de 36
Foto: Reprodução
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de 82 anos, assinou nesta terça-feira (4) um contrato de união estável com sua atual companheira, Patricia Kundrat, 36. O sociólogo e dirigente do PSDB, líder do Executivo brasileiro por dois mandatos (1995-2002), formalizou assim, em cerimônia realizada em um cartório de São Paulo, sua relação com a namorada, que trabalha no Instituto FHC. Na ocasião, estavam presentes somente os advogados do casal, que não organizou nenhum tipo de comemoração. Pai de três filhos, o tucano já foi casado por 55 anos com a antropóloga Ruth Cardoso, que morreu de infarto em junho de 2008, aos 77 anos. (BN)

Dep. Federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) diz que apresentará projeto de lei para legalizar a maconha no país

Jean Wyllys anuncia projeto de legalização da maconha
Foto: Beto Oliveira / Agência Câmara
O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) anunciou, em entrevista à revista Rolling Stone, que apresentará um projeto de lei para legalizar a maconha no país. A proposta deverá fazer frente à matéria de autoria do colega Osmar Terra (PMDB-RS), que trata da intensificação das penalidades para traficantes de drogas e deixa indeterminada qual a quantidade limite do usuário. “As bases do projeto serão as experiências de Portugal e Espanha. 

Na Espanha, a maconha é comercializada em clubes específicos para essa finalidade e as pessoas precisam se associar. Uma vez feito isso, podem usar lá mesmo ou levar uma quantidade para casa. O Estado controla a qualidade e a quantidade do tudo que é plantado. Com isso se controla o tráfico”, comparou o parlamentar baiano, eleito pelo Rio. Jean rebate que o projeto do peemedebista é “pavoroso” e segue na contramão do debate sobre o consumo de entorpecentes. “Tentei aprovar uma emenda ao projeto dele para colocar aviso no rótulo das bebidas sobre os riscos do abuso do álcool, mas foi vetado. 

Isso mostra que não há o interesse genuíno de combater”, argumenta. O socialista defende que há mais pessoas que têm propensão ao alcoolismo do que ao vício em maconha. Mesmo com a atual configuração da Casa, o deputado aposta na possibilidade de alcançar a aprovação do projeto de legalização. “Se a gente ficar pensando na configuração do Congresso, não faz nada no Brasil”, avalia.
(Bahia Notícias)