terça-feira, 17 de junho de 2014

Felipão alerta sobre México e pede paciência à torcida


O México tem histórico de ser um adversário duro para a Seleção Brasileira e, pela expectativa manifestada pelo técnico Luiz Felipe Scolari, a dificuldade deve se repetir nesta terça-feira, 16, tanto que Felipão pediu paciência aos torcedores que irão ao Castelão para a partida pela segunda rodada da Copa do Mundo.

“Não esperem os brasileiros que o Brasil entre e seja o dono da festa sem que o participante contrário também tenha uma participação boa. O México é uma bela equipe”, disse o treinador em entrevista coletiva antes do último treino da equipe no estádio que receberá o confronto de terça, em Fortaleza.

Felipão lembrou que há quase um ano, quando o Brasil venceu o México por 2 x 0 também em Fortaleza pela Copa das Confederações, o jogo foi mais difícil do que o placar faz parecer. Na ocasião, o Brasil fez o primeiro gol logo no início e o segundo só nos minutos finais da partida.



O treinador recordou ainda que, apesar dos estudos que ele e a comissão técnica fizeram dos adversários no Mundial, o México trocou de técnico diversas vezes durante as eliminatórias e a equipe que o Brasil enfrentará na terça é diferente da que a Seleção bateu na Copa das Confederações. “A forma de jogar mudou”, disse o técnico, que foi sucinto ao responder a um jornalista mexicano sobre qual a lembrança que tinha da derrota do Brasil para o México na final da Olimpíada de 2012. “Nenhuma, eu não estava lá”, disse.

O treinador da Seleção na ocasião era Mano Menezes. Felipão disse que a condição de seus jogadores tem melhorado “a cada dia” e que a Seleção terá “o povo a seu lado”. Como último incentivo aos jogadores, o técnico destacou a importância de uma vitória na terça para a continuidade do Mundial. “Uma vitória nos deixa numa situação extremamente confortável para a segunda etapa”, disse.

Tanto Brasil quanto México venceram na primeira rodada do Mundial e, portanto, quem vencer na terça coloca um pé nas oitavas de final, com amplo favoritismo para encerrar a primeira fase com a liderança do grupo.
 (A Tarde)

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