terça-feira, 16 de outubro de 2012

É raro mais acontece, para cada 100 mulheres 01 homem pode ter câncer de mama

Conhecido como um mal que tem como alvo as mulheres, o câncer de mama também pode castigar os homens. Mais raro entre o sexo masculino, a doença atinge 1 homem para cada 100 mulheres.


Diferentemente de muitos casos entre a população feminina, a doença é detectada na maior parte das vezes em estágio avançado. 
O que para o homem passa despercebido por ser um carocinho indolor na auréola (região entorno do mamilo) pode ser o início de um tumor onde o tecido mamário se concentra, podendo causar coceira e irritação.

A incidência do câncer de mama é mais comum em homens acima dos 35 anos de idade e pode aumentar conforme a idade avança. Apesar de ter pontos em comum com a doença que atinge as mulheres, como histórico familiar correspondente, no homem a doença está mais ligada a fatores hormonais e pode ser desenvolvida a partir de uma dieta rica em gorduras ou mesmo o excesso de álcool ingerido, explicou o mastologista Dr. Ruffo de Freitas Jr., diretor da Escola Brasileira de Mastologia da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).
Dentre as alterações que podem levar a uma mudança de hormônios no corpo do homem estão a ginecomastia (aumento do tecido mamário nos homens), alterações no fígado ou mesmo aumento de peso, já que as células gordurosas produzem hormônios femininos, como estrogênio.
Diagnóstico
Assim como as mulheres, os homens também podem se autoexaminar como forma de rastrear alguma irregularidade na mama. Como o homem tem pouca glândula mamária, fica ainda mais fácil notar qualquer nódulo que apareça.
Tratamento para homens
O tratamento do câncer de mama em homens é semelhante ao das mulheres. Depois do autoexame e da mamografia, faz-se a cirurgia para retirada da mama de acordo com o estágio em que se  encontra a doença e, quando necessário, complementa-se com quimioterapia ou radioterapia.
As dicas de prevenção que os médicos dão para os homens são: praticar atividade física regularmente, ter uma alimentação equilibrada com pouca gordura e reduzir o consumo de bebida alcóolica. Vencer o preconceito e fazer o autoexame também entra na lista de ações para prevenir o desenvolvimento da doença.
*Com informações do Portal R7 


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