quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Mulheres que bebem moderadamente envelhecem melhor



O estudo, publicado na revista científica PLoS Medicine, concluiu que as mulheres que bebiam com moderação - meio litro de cerveja, uma taça de vinho ou uma dose de destilado por dia - tinham chances bem maiores de chegar com saúde aos 70 anos do que as que bebiam demais ou do que as abstêmias. A análise dos hábitos de 14 mil mulheres também concluiu que é melhor beber menores quantidades ao longo da semana que concentrar o consumo de álcool nos fins de semana. Em comparação com abstêmias, mulheres na faixa dos 50 anos que bebiam de 15g a 30g de álcool (uma a duas bebidas) por dia tinham 28% mais chance de atingir o que os cientistas americanos chamaram de "envelhecimento saudável", que significa um bom nível geral de saúde, livre de problemas como câncer, diabetes e doenças cardíacas a partir dos 70 anos. Os especialistas não sabem, no entanto, se é o álcool que gera o benefício ou se outras coisas que acontecem simultaneamente nas vidas dessas mulheres que as tornam mais saudáveis. Os pesquisadores dizem que tentaram controlar fatores como fumo, que poderiam afetar os resultados. 
'Não é preciso começar agora' 
Estudos anteriores já mostraram que o consumo moderado de álcool - não mais do que duas ou três unidades por dia - está ligado a um menor risco de problemas cardíacos e outras doenças. Além disso, cientistas também mostraram que o álcool pode ter um impacto positivo no corpo, reduzindo a incidência de inflamações, colesterol alto e resistência à insulina.  As bebidas alcoólicas já foram relacionadas, no entanto, a doenças como o câncer de mama. "Quantidades moderadas de álcool podem oferecer alguma proteção contra doenças cardíacas, especialmente para mulheres que já passaram pela menopausa, mas é importante não exagerar", diz Natasha Stewart, da ONG British Heart Foundation. "Beber demais não protege ocoração e pode inclusive levar a danos nos músculos cardíacos, derrame e pressão alta. Para quem não bebe, certamente não é preciso começar agora."
   Da Redação Voz da Bahia

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