terça-feira, 17 de maio de 2011

Escola Tasso da Silveira RJ mais uma vez invadida por homem armado

homem armado invade escola após 40 dias do massacre

Pais se aglomeram na Escola Tasso da Silveira; homem armado invade escola após 40 dias do massacre  
No dia 7 de abril, a escola foi palco do massacre onde 
12 crianças morreram e 12 ficaram feridas. (R7.com)

Ele entrou no colégio para ameaçar a ex-namorada

Após 40 dias do massacre onde 12 alunos morreram na Escola Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio, pais se aglomeram na porta do colégio na manhã desta terça-feira (17) para saber informações sobre o homem armado que invadiu a escola nesta segunda-feira (16).

A insegurança tomou conta novamente de alunos e pais ao saber que um homem, de 35 anos, armado com uma pistola calibre 380, entrou na escola e ameaçou uma das alunas, sua ex-namorada, e o namorado dela, que não estuda na escola.


Policiais militares do Batalhão de Bangu (14º BPM) detiveram o criminoso numa rua próxima à escola, após ele tentar escapar.


O motivo da ameaça seria o fim do relacionamento entre o suspeito e a adolescente. O flagrante foi registrado na Delegacia de Realengo (33ª DP).


Entenda o massacre de abril

Por volta das 8h do dia 7 de abril, Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos, ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, entrou no colégio após ser reconhecido por uma professora e dizer que faria uma palestra (a escola completava 40 anos e realizava uma série de eventos comemorativos).

Armado com dois revólveres de calibres 32 e 38, ele invadiu duas salas e fez dezenas de disparos contra estudantes que assistiam às aulas. Ao menos 12 morreram e outros 12 ficaram feridos.


Duas adolescentes, uma delas ferida, conseguiram fugir e correram em busca de socorro. Na rua Piraquara, a 160 m da escola, elas foram amparadas por um bombeiro. O sargento Márcio Alexandre Alves, de 38 anos, lotado no BPRv (Batalhão de Polícia de Trânsito Rodoviário), seguiu rapidamente para a escola e atirou contra a barriga do criminoso, após ter a arma apontada para si. Ao cair na escada, o jovem se matou atirando contra a própria cabeça.


Com ele, havia uma carta em que anunciava que cometeria o suicídio. O ex-aluno fazia referência a questões de natureza religiosa, pedia para ser colocado em um lençol branco na hora do sepultamento, queria ser enterrado ao lado da sepultura da mãe e ainda pedia perdão a Deus.


Os corpos dos estudantes e do atirador foram levados para o IML (Instituto Médico Legal), no centro do Rio de Janeiro, para serem reconhecidos pelas famílias. Onze estudantes foram enterrados no dia 8 e uma foi cremada na manhã do dia 9.


Oliveira só foi enterrado na manhã do dia 22 porque nenhum parente compareceu ao IML para liberar o corpo no prazo de 15 dias. O cadáver foi catalogado como "não reclamado" e sepultado em uma cova rasa no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, zona norte, após autorização da Justiça.


Fonte: R7.com

Um comentário:

  1. sou irmao de uma das vitimas da escola tasso da silveira ,ana carolina paheco da silva ,sob o asunto de que devemos ter segurança nas escolas ...eu nao entemdo por que um juiz tem total segurança e uma escola com muitos alunos adolescentes foi tao facilmente invadida por um monstro ,me esplica isso ser humano ,me esplica isso seu prefeito

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