segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Filha é acusada de ter envolvimento na morte do pai

O crime foi cometido por volta das 7h por dois traficantes da região, de prenome Lucas e Rodrigo, que estão foragidos

 

Victor Albuquerque |Redação CORREIO
O funileiro Miguel Teixeira Barros, de 57 anos, foi morto com três tiros, na manhã de ontem, no Jardim Campo Verde, em Barro Duro - CIA, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). O crime foi cometido por volta das 7h por dois traficantes da região, de prenome Lucas e Rodrigo, que estão foragidos.

De capuz rosa, filha de funileiro foi apreendida e conduzida à 8ª Delegacia
Um dos assassinos namorava a filha de Miguel, M.B, de 15 anos. Ele, inclusive, teria cometido o crime por pressão da adolescente. A garota foi detida no fim da tarde na casa de uma amiga, também menor, na Fazenda Grande. Ela foi encaminhada para a 8ª Delegacia, em Aratu, onde prestou depoimento.
Segundo a polícia, a jovem contou que o pai teria tentado abusar dela sexualmente na noite de sábado. Ontem pela manhã, ela ligou para o namorado contando da suposta tentativa de estupro. A ideia inicial era dar um susto em Miguel, que não aceitava o relacionamento da filha com o bandido. O rapaz, então, chamou alguns amigos, que foram até o encontro do pai da jovem. Eles atiraram no rosto, no pescoço e na perna do funileiro. Depois, abandonaram o corpo em um terreno próximo à rua em que Miguel morava.
Segundo parentes da vítima, a adolescente, que era a filha caçula do funileiro, havia chegado em Salvador há pouco mais de um mês para passar as férias. Fruto de um segundo casamento de Miguel, ela morava com a mãe na cidade de Aracaju, em Sergipe.
Na localidade, os vizinhos evitavam falar sobre o assunto. Os poucos que falavam diziam apenas que Miguel era um homem bom e que não se envolvia em confusão. Outros disseram que ele não deixava a filha sair muito e que isso chateava a garota.
Durante a tarde, outras filhas da vítima, um amigo e uma comadre foram ouvidos na 8ª Delegacia. Na polícia, os familiares disseram não acreditar na hipótese de estupro contada pela menina e informaram que ela é uma garota rebelde.
Depois de prestar depoimento, a jovem, que é apontada como cúmplice do assassinato, foi encaminhada para a Delegacia do Adolescente Infrator, onde ficará à disposição da Justiça.

Nenhum comentário:

Postar um comentário